O Pensar fora da Caixa “não é uma conferência. Não é um festival. Não é um evento de arte. É o cruzamento de todos estes formatos”, que se traduz num “open concept”.

O Pensar fora da Caixa “não é uma conferência. Não é um festival. Não é um evento de arte. É o cruzamento de todos estes formatos”, que se traduz num “open concept”.

A ideia partiu de um grupo de amigos: João Barros, Telma Rodrigues e Telmo Figueiredo, estudantes da Licenciatura de Estudos Artísticos, na Universidade de Coimbra.

Um dia, decidiram que podiam levar mais longe um projecto que, à partida, seria apenas um trabalho académico. Começaram por procurar apoio junto da Câmara Municipal e da Universidade. Seguiram-se as empresas e as respostas animadoras: a base para uma edição de sucesso. E assim nasceu o Pensar Fora da Caixa (PFC).

Em 2010, marcaram presença cerca de 600 pessoas, 300 por dia. Coimbra foi o berço e voltará a ser a cidade anfitriã, isto porque querem sair das duas grandes cidades (Lisboa e Porto), mas “não por casmurrice". "O Norte é uma zona muito importante, acho que já todos perceberam isso”, assegura João.

A segunda edição

Nesta edição do PFC, marcada para os dias 14 e 15 de Abril do próximo ano, estarão presentes convidados nacionais e internacionais, que serão divulgados nos primeiros meses do próximo ano. Discutir-se-á música, design, gastronomia, comunicação, tecnologia, marketing e economia.

O tema central será a curadoria, conceito que frisa estar muito vivo: "Estamos a falar de quem escolhe os artistas que actuam em diversos espaços culturais, quem selecciona a informação que acaba nas folhas de um jornal, quem junta os alimentos que criam uma experiência gastronómica, quem transforma exposições em acontecimentos. Estas são as novas figuras que levam a comunidade criativa até ao público."

Haverá, ainda, um programa musical, exposições e um projecto editorial que, se tudo correr bem, será itinerante, chegando a outras cidades do país.