Vara admite ter recebido robalos e pão-de-ló de Godinho
Vara diz ter conhecido o principal arguido, Manuel Godinho, em 2000/2001 durante um encontro casual num restaurante em Lisboa. Foram apresentado por Lopes Barreira, uma amigo de há mais de 20 anos, que estava na companhia de Godinho, com quem combinou então um almoço. Foi um “almoço de amigos, sem motivo”, disse o antigo ministro, afirmando não se lembrar do que foi falado. “Falou-se de tudo e de nada” e trocaram cartões com os telemóveis.
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Vara diz ter conhecido o principal arguido, Manuel Godinho, em 2000/2001 durante um encontro casual num restaurante em Lisboa. Foram apresentado por Lopes Barreira, uma amigo de há mais de 20 anos, que estava na companhia de Godinho, com quem combinou então um almoço. Foi um “almoço de amigos, sem motivo”, disse o antigo ministro, afirmando não se lembrar do que foi falado. “Falou-se de tudo e de nada” e trocaram cartões com os telemóveis.
Nesse tempo, contou Vara, era director da Caixa Geral de Depósitos. Tinha saído do Governo em Dezembro de 2000 (segundo Governo de Guterres) e já não tinha vida política activa.
Ao tribunal Armando Vara diz não ter ideia de ter recebido prendas no Natal, mas confirma ter recebido caixa de robalos e de pão-de-ló e um equipamento de futebol do Esmoriz para o filho.
Confirmando que conhece os filhos de Godinho mas não o sobrinho, diz que, com Godinho falava muito de uma acção que tinha em tribunal, um caso polémico que envolve a O2, a sua principal empresa, e a Refer, conhecido como Carril Dourado. "Ele queria mostrar-me que não era mau pagador ou mau cumpridor".
Quanto a Paulo Penedos, outro dos arguidos, afirma que o viu apenas uma vez numa assembleia geral do BCP.
Armando Vara responde por três crimes de tráfico de influências.
Notícia corrigida às 16h26