Cortes na Acção Social atingem 5,2 milhões em 2012
Cortes orçamentais não incluem os SAS da Universidade do Porto e Aveiro. Politécnicos com menos três milhões
Os Serviços de Acção Social (SAS) das instituições do ensino superior - que apoiam os estudantes em áreas como o alojamento, alimentação, bolsas de estudo, entre outras - vão gastar 65,7 milhões de euros em 2012, o que representa um corte de 5,2 milhões em relação a este ano, de acordo com os cálculos do PÚBLICO feitos com base nos mapas da despesa dos SAS que acompanham a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012.
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Os Serviços de Acção Social (SAS) das instituições do ensino superior - que apoiam os estudantes em áreas como o alojamento, alimentação, bolsas de estudo, entre outras - vão gastar 65,7 milhões de euros em 2012, o que representa um corte de 5,2 milhões em relação a este ano, de acordo com os cálculos do PÚBLICO feitos com base nos mapas da despesa dos SAS que acompanham a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012.
Estes valores não incluem, no entanto, os SAS das Universidades do Porto (UP) e de Aveiro (UA), cujas verbas não estão discriminadas no documento por terem um estatuto de fundação. No caso da UP, o PÚBLICO conseguiu apurar que a verba prevista para o próximo ano será de 3,7 milhões de euros.
Um montante que significa uma diminuição de 5,1 milhões face a 2010. Os serviços da universidade não revelaram a verba de 2011. O departamento de comunicação da UA informou, por seu lado, que a previsão global da despesa para 2012 é de "aproximadamente 99,7 milhões de euros" e que a de 2011 é de 123 milhões. O PÚBLICO solicitou os dados discriminados para os SAS, mas até à hora de fecho desta edição não obteve resposta.
A análise do PÚBLICO permitiu concluir que as despesas dos SAS dos politécnicos atingem os 20,3 milhões de euros no próximo ano, o que significa uma redução de três milhões em relação a 2011. Os cortes variam entre os 778.987 euros no Politécnico da Guarda - que fica com 1,2 milhões - e os 27.641 de Castelo Branco (um milhão). A única excepção é o instituto do Cávado e do Ave, que regista um acréscimo de 127.803 euros para 412.595 euros.
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