Morrissey queixa-se de ter sido acusado de racismo
O ex-vocalista dos The Smiths diz ter sido alvo de um bloqueio dos media
Morrissey quer levar a revista "New Musical Express" a julgamento por alegada difamação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Morrissey quer levar a revista "New Musical Express" a julgamento por alegada difamação.
O editor da revista, Conor McNicholas, esteve presente, na segunda e na terça-feira, no tribunal, para responder à acusação do cantor.
O antigo líder da banda de rock alternativo, The Smiths, considera ter sido injustamente acusado de racismo e xenofobia, na consequência de uma entrevista em 2007, à "NME".
Durante a entrevista, quando questionado a propósito de ponderar voltar a viver em Inglaterra, o ex-vocalista dos The Smiths queixou-se de “uma explosão de imigrantes”.
Morrissey afirmou mesmo: “As portas de Inglaterra estão inundadas. Apesar de não ter nada contra as pessoas de outros países, quanto mais alto o número de entradas para Inglaterra, mas a identidade britânica desaparece”.
Em contrapartida, Morrissey afirma ter sido alvo de um bloqueio dos media e o seu advogado, David Sherborne, acrescenta que “o artigo, altamente difamatório, foi projectado com o objectivo de publicitar a revista”.
Os advogados do músico estão a tentar que os tribunais britânicos levem adiante o julgamento de Conor McNicholas, editor da "New Musical Express" e da IPC Media, empresa responsável pela publicação.
Mais de 250 e-mails entre a revista e o manager de Morrissey, assim como uma transcrição da entrevista, são usados como provas da difamação de que Morrisey se queixa.