Uma manifestação para a “mudança global”
Dezenas de países e centenas de cidades vão participar no protesto de sábado. "Chegou a hora de nos ouvirem"
“No dia 15 de Outubro pessoas de todo o mundo tomarão as ruas e as praças. Da América à Ásia, de África à Europa, as pessoas estão a erguer-se para lutar pelos seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos num protesto não violento à escala global.”
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“No dia 15 de Outubro pessoas de todo o mundo tomarão as ruas e as praças. Da América à Ásia, de África à Europa, as pessoas estão a erguer-se para lutar pelos seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos num protesto não violento à escala global.”
O manifesto é mundial: foi traduzido em pelo menos 18 idiomas, vai juntar 71 países, 867 cidades. É um protesto global - "United for global change" -, inspirado no Movimento 15M, iniciado em Madrid.
Estávamos em Maio. Portugal vivia a ressaca do 12 de Março e Espanha adiantava-se: houve quem acampasse na Puerta del Sol, em Madrid, por mais de um mês. E o protesto foi-se alastrando a outras cidades do país, a outros países, depois além Europa.
“Os poderes estabelecidos actuam em benefício de poucos, ignorando a vontade da grande maioria e sem se importarem com o custo humano ou ecológico que tenhamos que pagar. Há que pôr fim a esta situação intolerável”, prossegue o manifesto.
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas sairão às ruas dia 15 de Outubro, num protesto que se diz laico, pacífico e apartidário. Em Portugal, o início das manifestações está marcado para as 15 horas.