DFA: Dez felizes anos (parte 4)
No 10.º aniversário da DFA, o Bodyspace escolheu os dez discos da editora que mais marcaram a última década. Até sexta o P3 apresenta aperitivos da lista completa
A 4 de Novembro, no Lux, a DFA, editora criada por James Murphy dos LCD Soundystem, comemora estes dez felizes anos. Confirmados estão o próprio Murphy, Nancy Whang (teclista dos LCD Soundsystem), Alexis Taylor (Hot Chip) e os Shit Robot. A lista continua até sexta.
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A 4 de Novembro, no Lux, a DFA, editora criada por James Murphy dos LCD Soundystem, comemora estes dez felizes anos. Confirmados estão o próprio Murphy, Nancy Whang (teclista dos LCD Soundsystem), Alexis Taylor (Hot Chip) e os Shit Robot. A lista continua até sexta.
Black Meteoric Star - "Black Meteoric Star" (2009)
Os LCD Soundsystem cessaram as hostilidades mas as caixas de ritmos da DFA continuam a labutar. Entretanto o CBGB fechou as portas aos trintões nova-iorquinos que assistiram à liquefacção (entre a caverna dos Liquid Liquid de Dennis Young e a epopeia “Screamadelica” dos Primal Scream) da crueza rock na sofisticação electrónica. «I was the first one to play Daft Punk to the rock kids. I played them at CBGB», relembra Murphy, sobre as batidas sincopadas de “Losing My Edge”. Juventude em marcha com The Juan MacLean, The Rapture, Shit Robot ou Black Meteoric Star, um dos projectos de Gavin Russom que se ficou pelo LP homónimo de 2009 (coordenadas disco, rock progressivo, electro, tech-house, mistura explosiva). (...) Gustavo Sampaio
LCD Soundsystem - "Sound of Silver" (2007)
A descoberta mais importante da minha adolescência foi que não precisava de ir às discotecas manhosas a que os meus amigos se sujeitavam. Até essa altura, ia sempre na conversa de que ia ser fixe. Nunca era. Demorei bastante tempo a perceber que podia ir para os copos com eles e depois podia ir para casa que no dia a seguir continuávamos a ser amigos. Talvez por isso, demorei muito tempo a perceber que dançar podia ser fixe. E talvez tenha conseguido isso com a DFA e os LCD Soundsystem. A primeira vez que me lembro de dançar sem me sentir (muito) idiota foi na segunda noite deles no Lux em 2005. Por isso, se hoje tenho um jogo de pés lendário é à pala deles. Sou bem capaz de gostar mais do Sound of Silver do que do LCD Soundsystem. As malhas são mais longas, mais expansivas, mais dança. (...) Rodrigo Nogueira
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