DFA: Dez felizes anos
No 10.º aniversário da DFA, o Bodyspace escolheu os dez discos da editora que mais marcaram a última década. Até sexta o P3 apresenta aperitivos da lista completa
Nova Iorque, Setembro de 2001. Má notícia: a cidade norte-americana viu um dos seus símbolos, as Torres Gémeas, ser destruído por dois aviões com o selo da Al Qaeda. A boa notícia é que nesse mesmo mês foi criada uma pequena editora que acabou por se tornar uma referência mundial, a DFA.
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Nova Iorque, Setembro de 2001. Má notícia: a cidade norte-americana viu um dos seus símbolos, as Torres Gémeas, ser destruído por dois aviões com o selo da Al Qaeda. A boa notícia é que nesse mesmo mês foi criada uma pequena editora que acabou por se tornar uma referência mundial, a DFA.
Criada por James Murphy (dispensa apresentações), Tim Goldsworthy (fundador da editora britânica Mo Wax) e Jonathan Galkin (manager nova-iorquino), a DFA é hoje um rótulo que, na maior parte dos casos, trata de apresentar ao mundo o que de melhor se faz no reino da pista de dança, mas que teima em não pôr de parte alguns projectos que recuperam as tendências pós punk dos anos 80. Embora a sua existência pareça, à partida, depender exclusivamente do destino dos LCD Soundsystem, nome maior da editora, a verdade é que ao longo desta década não tem havido senão gente boa a sair para a rua acenando uma carta de recomendação da DFA. Os nomes atropelam-se, acumulam-se e são conhecidos de todos – The Juan Maclean, The Rapture, Hot Chip, Black Dice, e a lista continua. (...) Simão Martins
A 4 de Novembro, no Lux, a DFA comemora estes dez felizes anos. Confirmados estão James Murphy, Nancy Whang (teclista dos LCD Soundsystem), Alexis Taylor (Hot Chip) e os Shit Robot.
The Rapture - "Echoes" (2003)
Se os nova-iorquinos The Rapture têm uma grande dose de responsabilidade no revivalismo pós-punk que marcou o início dos anos 00, boa parte dessa culpa encontra-se distribuída pelas faixas deste álbum. "Echoes" mistura electricidade com electrónica e fortes ritmos de dança (tirando um ou outro momento de calmaria, como "Infatuation"), muitas vezes duma forma extática – aliás, uma das possíveis traduções para o nome da banda refere-se aos estados de alegria, êxtase. (...) Hugo Rocha Pereira
Syclops - "I've got my eye on you" (2008)
Desde sempre afoito ao carreirismo promocional de entrevistas e fotos, Maurice Fulton andava há anos a minar o lamaçal de alguma electrónica dançável escondido atrás dos mais diversos pseudónimos (Ladyvipb, Boof ou Eddie & the Eggs), para chegar a um ponto de inevitável exposição com o maravilhoso "Afro Finger and Gel" na companhia da esposa Mutsumi Kanamori. O que não o impediu de permanecer numa esfera de difusa identificação, mesmo quando "I've Got My Eye on You" era publicitado como o seu projecto mais pessoal até à data. (...) Bruno Silva
Lê o artigo completo no Bodyspace.