Get Set, o festival mega low-cost
São sete dias em que o sector criativo está em destaque, na cidade do Porto. É o regresso do Get Set Festival
Começa a 3 de Outubro e promete uma semana inteira dedicada a todo o sector criativo. Luís Fernandes, arquitecto e membro da organização, resume em poucas palavras a meta do Get Set Festival: “Apresentar o que de melhor se produz a nível nacional e internacional por jovens criadores das diferentes áreas”. Tudo num festival “totalmente independente”, como gosta de sublinhar.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Começa a 3 de Outubro e promete uma semana inteira dedicada a todo o sector criativo. Luís Fernandes, arquitecto e membro da organização, resume em poucas palavras a meta do Get Set Festival: “Apresentar o que de melhor se produz a nível nacional e internacional por jovens criadores das diferentes áreas”. Tudo num festival “totalmente independente”, como gosta de sublinhar.
Quer isto dizer que, no OPO'Lab, no Porto, a arquitectura, o design, os novos média, as artes performativas e plásticas e o web design vão ser o centro de todas as atenções, neste evento multidisciplinar que “pretende ocupar um vazio na cidade do Porto e no país”.
Luís Fernandes confessa que quer “meter um bichinho em todo o sector criativo”. “Estamos na melhor altura para o sector e, por isso, vamos passar um documentário, ‘Press Pause Play’, de Seth Godin, que tem ganho prémios internacionalmente, e que fala exactamente sobre isso. Queremos ser uma alavanca para o sector.”
Diariamente, até 9 de Outubro, a programação do Get Set oferece workshops, durante o dia, e conferências, ao início da noite. Já na quarta-feira, feriado, o festival associa-se ao conceito da Flea Market (um mercado de venda de roupas e objectos em segundamão que acontece no Porto) e apresenta a Creative Flea, em que o único requisito “é ter uma boa ideia para vender”, desde um computador em segunda mão a cartões de visita de cada um.
Fora do OPO'Lab, o Get Set vai estar nas estações de metro dos Aliados e de São Bento e, no domingo, o Oporto Cycle Chic regressa ao Porto. Para encerrar o festival, o público está, assim, convidado a pedalar pela cidade.
Don´t panic, be organic
A poucos dias do início do festival, Luís Fernandes diz que “muito poucas pulseiras foram vendidas”. Mas não está muito preocupado com isso, até porque “as pessoas compram sempre em cima da hora”. Os 35 euros que o público dá pela pulseira compram a entrada em 30 conferências, três festas oficiais, o Creative Flea, o Oporto Cycle Chic e o Dub Lab. Os workshops são pagos à parte, com um custo unitário de 30 euros.
E porque espírito de ambição é coisa que não falta ao Get Set - quer posicionar-se internacionalmente, catapultando os criativos -, Luís espera vender 400 pulseiras. Isto depois de, na primeira edição, terem sido vendidos 250 passes semanais e 1125 bilhetes diários. “O objectivo, este ano, é que quem veio no ano passado volte e traga um amigo”.
Depois de, em 2010, ter sido um festival “High-tech, low-cost” – lema que passou para a segunda edição -, em 2011 o tema é “Don’t panic, be organic”. Luís Fernandes explica: “Perante o cenário de crise, temos que mudar a nossa postura. Daí o don´t panic, perante uma realidade, be organic, como postura”.