Amazon lança tablet e aposta em Kindles de preço reduzido
Lançado "tablet" para concorrer com o da Apple: chama-se Kindle Fire e emite luz. Ainda não pode ser encomendado em Portugal
Foram mais novidades do que toda a gente esperava – e a preços mais reduzidos. A Amazon parece querer toda a gente a ler "ebooks" e apresentou na quarta-feira três novos Kindle com ecrã de tinta electrónica (dois a custarem menos de 100 dólares) e ainda um "tablet" Android, por 199 dólares (cerca de 145 euros).
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Foram mais novidades do que toda a gente esperava – e a preços mais reduzidos. A Amazon parece querer toda a gente a ler "ebooks" e apresentou na quarta-feira três novos Kindle com ecrã de tinta electrónica (dois a custarem menos de 100 dólares) e ainda um "tablet" Android, por 199 dólares (cerca de 145 euros).
Esta é a primeira vez que a Amazon apresenta Kindles abaixo dos 100 dólares (73 euros), numa estratégia para fazer crescer ainda mais o negócio de livros electrónicos em que tem apostado com sucesso.
O modelo mais barato custa agora 79 dólares (58 euros) e não tem um ecrã sensível ao toque (o que a empresa descreveu como uma vantagem para quem não quer dedadas no ecrã). "Vamos vender milhões destes", antecipou o presidente e fundador da empresa, Jeff Bezos, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.
Publicidade nas telas
Com um peso de 170 gramas e desenhado para poder ser guardado num bolso, o novo Kindle vai apelar sobretudo aos utilizadores que queiram um aparelho simples de leitura.
A Amazon mostrou ainda um modelo que custa 99 dólares e que tem um ecrã sensível ao toque e um Kindle de 149 dólares (109 euros), que integra ligação 3G gratuita em vários países.
Todos os preços são para aparelhos com publicidade incluída, um sistema que a Amazon já tinha integrado este ano num dos modelos anteriormente à venda: quando não está a ser usado, o ecrã do aparelho mostra anúncios publicitários. Para modelos sem publicidade, os preços sobem.
Para Portugal, porém, só está por agora disponível o modelo mais barato, na versão sem publicidade. Custa 122 euros.
Livros digitais ultrapassam impressos
A Amazon nunca divulgou os números de venda dos sucessivos modelos de Kindle (o primeiro foi lançado em 2007). A empresa avança apenas que é o produto da Amazon mais vendido e em Maio de 2011 as vendas de livros electrónicos ultrapassaram pela primeira vez as de livros impressos. Na apresentação, Bezos anunciou já ter vendido mais de um milhão de livros para o Kindle.
Como já era antecipado há muito, a livreira decidiu entrar no mercado dos "tablets" – que são também usados para a leitura de livros.
O "tablet" mostrado hoje chama-se Kindle Fire e tem um ecrã de sete polegadas a cores e que emite luz (contrariamente aos ecrãs de tinta electrónica dos outros Kindle).
Está equipado com o sistema Android, que é a principal plataforma a concorrer com a Apple. Tal como muitos outros fabricantes fizeram, a Amazon desenhou uma interface própria para o seu aparelho. Para já, não pode ser encomendado a partir de Portugal.
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