Português é bronze nas Olimpíadas de Biologia

Diogo Maia e Silva, de 18 anos, é o primeiro aluno português a conquistar medalha de bronze nas Olimpíadas Ibero-americanas

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Estimular o desenvolvimento de jovens talentos na área da Biologia é um dos objectivos destas provas

Diogo Maia e Silva, o primeiro aluno português a conquistar uma medalha de bronze nas Olimpíadas Ibero-americanas de Biologia, acredita que Portugal poderá aspirar à medalha de ouro na próxima edição do evento.

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Diogo Maia e Silva, o primeiro aluno português a conquistar uma medalha de bronze nas Olimpíadas Ibero-americanas de Biologia, acredita que Portugal poderá aspirar à medalha de ouro na próxima edição do evento.

“A minha classificação foi uma agradável surpresa e um sinal de que no próximo ano, em Portugal, podemos aspirar a uma classificação mais alta e até conquistar a medalha de ouro”, disse à agência Lusa Diogo Maia e Silva à chegada da comitiva portuguesa ao aeroporto de Lisboa.

Aluno da escola secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha, e detentor do “Óscar” de melhor aluno do 12.º ano daquela escola, o jovem de 18 anos aponta como maiores dificuldades da competição, que decorreu entre os dias 5 e 9 de Setembro na Costa Rica, “as duas provas teóricas” em que “é notável a diferença de preparação dos alunos sul-americanos que trabalham o ano inteiro para este teste”.

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Diogo ao lado de José de Matos, coordenador da iniciativa DR/Ordem dos Biólogos

Diogo quer ir para Medicina  

Sem acesso à classificação final, Diogo Maia e Silva acredita que os “bons resultados” obtidos na prova prática terão contribuído para alcançar a primeira medalha obtida por um aluno português nas Olimpíadas em que a Costa Rica alcançou a medalha de ouro.

Embora o regulamento não permita a Diogo Maia e Silva voltar a participar nas Olimpíadas, o interesse pela biologia “vai manter-se durante os próximos anos” em que espera frequentar o curso de medicina, na Universidade de Lisboa.

Com média de 18.7, Diogo Maia e Silva deixa para o final do curso a decisão sobre se se irá dedicar à Medicina ou à investigação, mas, para já, não tem dúvidas de que continuará a conciliar os estudos com o desporto, mantendo-se na equipa de natação dos Pimpões/Cimai, onde este ano alcançou os títulos de Campeão Nacional de 100m-C e Vice-Campeão de 200m-C.

Satisfeito com a “fantástica experiência” vivida na Costa Rica, recomenda “um grande empenho” aos alunos do 11.º e 12.º ano que irão concorrer às Olimpíadas nacionais e dos quais quatro serão apurados para representar Portugal, país anfitrião da competição em Setembro de 2012.