PSD desafia PS a negociar introdução do limite do défice na Constituição

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O projecto poderá avançar no final de 2012 Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Na sessão de abertura das jornadas parlamentares do PSD, que começaram esta tarde no Fundão, o líder parlamentar Luís Montenegro terminou o seu discurso com um repto ao PS: os sociais-democratas querem saber se os socialistas estão disponíveis para introduzir na Constituição um limite ao endividamento público.

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Na sessão de abertura das jornadas parlamentares do PSD, que começaram esta tarde no Fundão, o líder parlamentar Luís Montenegro terminou o seu discurso com um repto ao PS: os sociais-democratas querem saber se os socialistas estão disponíveis para introduzir na Constituição um limite ao endividamento público.

Depois de explicitar que a revisão constitucional não será lançada nesta sessão legislativa – o PÚBLICO já tinha noticiado que o projecto poderá avançar no final de 2012 –, Montenegro afirmou: “Abriremos uma única excepção se houver disponibilidade do PS para, a exemplo do que sucedeu em Espanha, constitucionalizarmos limites aos níveis do défice e do endividamento.” E acrescentou: “Era bom que o PS desse resposta a esta questão.”

Refira-se que o líder socialista, António José Seguro, não quis pronunciar-se sobre o assunto neste fim-de-semana, durante o Congresso do PS, que decorreu em Braga. Apenas Francisco Assis manifestou publicamente a sua discordância, notando tratar-se de uma opinião pessoal.