Assis afirma empenho em fazer de Seguro o “próximo primeiro-ministro de Portugal”

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Assis quer "contribuir para que o PS seja uma alternativa política" Adriano Miranda

“A minha preocupação é contribuir para que o PS seja uma alternativa política em Portugal e para que o António José Seguro seja o próximo primeiro-ministro de Portugal”, disse, no final do XVIII Congresso socialista, que decorreu em Braga.

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“A minha preocupação é contribuir para que o PS seja uma alternativa política em Portugal e para que o António José Seguro seja o próximo primeiro-ministro de Portugal”, disse, no final do XVIII Congresso socialista, que decorreu em Braga.

Questionado sobre os resultados da votação para os órgãos nacionais do partido (a tendência minoritária de Assis conseguiu eleger cerca de um terço - 81 dos 251 membros efetivos), Assis assegurou que colocará “o peso que eventualmente possa ter” ao serviço “do PS e do grande projecto que é fazer de novo do PS uma alternativa política credível em Portugal”.

“Comigo não haverá facções nem tendências”, repetiu.

De resto, o ex-líder parlamentar socialista considerou que António José Seguro “deixou claro” no seu discurso de encerramento do Congresso uma “linha política alternativa em relação ao Governo”.

Mas lembrou que o “caminho de construção de uma alternativa” se fará “todos os dias”.

“Temos de ter consciência das dificuldades que o país atravessa. Gostei de ouvir o secretário-geral dizer que não vamos seguir por uma via de oposição irresponsável e populista, mas também gostei de o ouvir dizer que vamos seguir por uma via de oposição firme e clarificadora”, comentou, acrescentando: “É esse o trabalho que se depara à nova direção do partido, construir diariamente um projecto político diferente no qual os portugueses se possam vir a reconhecer”.

Assis considerou também que o PS “sai unido” do seu XVIII Congresso.

“Demonstramos que é possível divergir e travar um bom debate de ideias políticas dentro do partido e no final sairmos unidos. O PS está unido. Não há razão para que não esteja. E a partir de agora temos de apresentar paulatinamente as nossas propostas e iniciativas (...) e construir uma alternativa política para Portugal”, salientou.