Freddie Mercury faria 65 anos se fosse vivo
O tempo não apagou a sua memória, pelo contrário. Se fosse vivo, celebraria hoje a entrada na terceira idade, ou seja, completaria 65 anos de idade. O Google homenageia o músico com um doodle musical de "Don't stop me now" e os Queen presenteiam os fãs com a transmissão "Live at Wembley Stadium" na íntegra, no Youtube.
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O tempo não apagou a sua memória, pelo contrário. Se fosse vivo, celebraria hoje a entrada na terceira idade, ou seja, completaria 65 anos de idade. O Google homenageia o músico com um doodle musical de "Don't stop me now" e os Queen presenteiam os fãs com a transmissão "Live at Wembley Stadium" na íntegra, no Youtube.
Nasceu a 5 de Setembro de 1946 na colónia britânica de Zanzibar. Os pais deram-lhe o nome de Farrokh Bulsara, mas foi como Freddie Mercury que conquistou o mundo.
Sempre carismático e extravagante, Mercury conheceu os colegas da banda quando se mudou para Inglaterra com os pais aos 17 anos. Na faculdade partilhou o quarto com Tim Staffell, que tinha uma banda com Brian May e Roger Taylor. Não imaginaria Freddie Mercury que aqueles passariam a ser os seus maiores parceiros de aventuras e que, depois da saída de Tim Staffell, aquela banda, de nome Queen, formada sob os seus comandos, chegaria aos tops mundiais e tornar-se-ia numa das maiores da história da música, com mais de 300 milhões de discos vendidos em todo o mundo - superando os Beatles.
Com um estilo inconfundível, Freddie Mercury tornou cada concerto num momento único, carregado de encenações teatrais, com cenários e roupas espalhafatosas. Sem vergonha e com muito carisma, Freddie Mercury tornou-se no símbolo da banda.
Considerado por muitos como a melhor voz de sempre do mundo da música, o vocalista dos Quenn imortalizou temas como "Barcelona", "We are the champions", Under Pressure", "Will Will Rock You", "Love Of My Life", "Somebody To Love" ou "Don't Stop me now". Músicas que ainda hoje passam nas rádios e televisões de todo o mundo. Músicas que se mantêm actuais e que continuam a inspirar gerações de músicos.
Entre os Queen e colaborações com outros artistas, Freddie Mercury teve ainda tempo para lançar dois álbuns a solo, aclamados pela crítica e pelos fãs, mas longe dos mega-sucessos da banda em si.
Em 1991, com Freddie Mercury muito doente, surgiram rumores de que o cantor tinha sida, o que se confirmou numa declaração feita pelo mesmo a 23 de Novembro, apenas um dia antes de morrer. Freddie Mercury morreu na noite de 24 de Novembro de 1991, na sua casa, chamada de Garden Lodge, que ainda hoje atrai as atenções dos milhões de fãs. Continuam a deixar flores, mensagens e lembranças à porta da mansão, Freddie Mercury continua a ser lembrado.
Como foi cremado, o músico não tem uma sepultura e por isso os sítios por onde passou, como a sua casa, tornaram-se autênticos memoriais. O local onde as suas cinzas foram lançadas não é oficialmente conhecido, mas segundo algumas fontes, apenas Mary Austin, ex-namorada de Mercury, saberá o verdadeiro paradeiro, acreditando-se que terão sido lançadas num rio na Suíça, país adoptado pelo músico, onde conta também com uma estátua em sua lembrança, inaugurada em Novembro de 1992.
Mas mais do que a sua morte, hoje o Google, à semelhança do que tem acontecido com algumas datas simbólicas, comemora a vida de Freddie Mercury com uma animação musical.
Para assinalar o aniversário do cantor, os Queen vão disponibilizar, pela primeira vez, o "Live at Wembley Stadium" na íntegra, no Youtube. O concerto realizado em Julho 1986 em Londres, um dos últimos espetáculos dos Queen, é considerado histórico na carreira da banda e será lançado também numa edição especial em DVD.
Assinalando a data, também o canal Biography Channel se associa à homenagem transmitindo hoje, às 22h25, um documentário que sublinha "o papel único que Mercury desempenhou como músico que revolucionou o rock britânico".