Casa Branca nega ter cedido informações sobre morte de Bin Laden a Kathryn Bigelow

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"Kill Bin Laden" é o nome do próximo filme de Kathryn Bigelow Reuters

Peter King, presidente na Câmara dos Deputados para o Comité de Segurança Interna, terá enviado na passada terça-feira uma carta às autoridades do Pentágono e à CIA, onde expressava a sua preocupação pela divulgação de informação confidencial sobre as operações militares americanas. Nessa carta, o republicano cita o colunista do “New York Times” Maureen Dowd, que escreveu naquela publicação que Kathryn Bigelow terá tido “acesso a informação de alto nível” sobre a operação que levou no passado dia 2 de Maio à morte do líder da Al-Qaeda.

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Peter King, presidente na Câmara dos Deputados para o Comité de Segurança Interna, terá enviado na passada terça-feira uma carta às autoridades do Pentágono e à CIA, onde expressava a sua preocupação pela divulgação de informação confidencial sobre as operações militares americanas. Nessa carta, o republicano cita o colunista do “New York Times” Maureen Dowd, que escreveu naquela publicação que Kathryn Bigelow terá tido “acesso a informação de alto nível” sobre a operação que levou no passado dia 2 de Maio à morte do líder da Al-Qaeda.

A realizadora, que no ano passado venceu o Óscar de Melhor Realizador com “Estado de Guerra”, prepara um filme sobre este assunto, por alguns considerado o ponto alto da governação de Obama.

King exige que a Casa Branca esclareça melhor a possibilidade de ter divulgado este tipo de informação e vê esta colaboração com Hollywood como uma forma de propaganda política. “Esta alegada colaboração contesta a transparência a favor de um ponto de vista cinematográfico sobre um momento histórico”, escreveu o republicano na carta, onde também questionava até que ponto a administração Obama não terá dado acesso a informação que venha a comprometer futuras operações militares.

Em resposta às acusações de King, Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, deu esta quarta-feira uma conferência de imprensa, onde afirmava que a informação dada aos realizadores terá sido a mesma que os meios de comunicação terão tido acesso. “Não discutimos informação classificada. E espero que, como nos encontramos perante uma constante ameaça terrorista, o Comité de Segurança Interna tenha assuntos mais importantes com que se preocupar do que um filme”, sublinhou Carney.