Graffito de Lisboa eleito um dos dez melhores exemplares de arte urbana
A lista elaborada pelo designer e crítico de arte urbana Tristan Manco, autor de vários artigos e livros na área e responsável, entre outras, pela capa do álbum “Think Tank” dos Blur , mostra trabalhos de vários artistas internacionais, espalhados por tudo o mundo.
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A lista elaborada pelo designer e crítico de arte urbana Tristan Manco, autor de vários artigos e livros na área e responsável, entre outras, pela capa do álbum “Think Tank” dos Blur , mostra trabalhos de vários artistas internacionais, espalhados por tudo o mundo.
O graffito lisboeta foi feito um mês depois do derrame petrolífero no Golfo do México, em 2010, e “ilustra como a arte urbana pode confrontar assuntos sociais e políticos de uma maneira poderosa e incensurável”, pode ler-se no site do “Guardian” a respeito deste trabalho.
Os autores deste graffito são muito conhecidos na cena da arte urbana, e têm desenvolvido trabalhos em várias cidades do mundo. Tanto o artista espanhol como o italiano são conhecidos pelos seus trabalhos em grande escala, já os brasileiros caracterizam-se pelas suas alegorias e pela crítica social
Esta lista reúne ainda um dos trabalhos que Alexandre Farto, mais conhecido como VHILS, elaborou em Londres, no túnel da Lake Street, em 2008. O português é conhecido por trabalhos focados na transitoriedade natural da cidade e no quotidiano dos seus habitantes. Este e outro graffito de Alexandre Farto estiveram no Festival Cans, organizado pelo referenciado artista anónimo Banksy, onde captaram a atenção de dezenas de milhares de visitantes, sublinha o "Guardian".
No top pode ainda ver-se outro dos graffiti produzidos pelos Os Gêmeos na Escócia, um exemplar de Banksy em Los Angeles, um trabalho do francês JR que pinta uma das favelas do Rio de Janeiro, ou outros exemplos de arte urbana em cidades como Murcia, Nova Iorque e Filadélfia.