Insidioso

Ena, ena - um filmezinho de terror à moda antiga, sem sanguinolências "gore" despropositadas nem efeitos visuais caros, só com actores e cenários e sustos na cadeira quando a câmara mostra alguma coisa que não estava lá e a música de repente dá um crescendo. Parece bom demais para ser verdade, mas "Insidioso" é exactamente isso: um filme de terror eficiente, despachado e despretensioso, mesmo que seja também uma "remake" mais ou menos disfarçada do "Poltergeist" de Spielberg e Tobe Hooper, com uma família a unir-se à volta do filho que entrou num coma misterioso à conta das visões estranhas na nova casa sinistra para onde se mudaram. Não se queira ver em "Insidioso", dirigido com eficácia por James Wan (um dos criadores da série "Saw") e produzido por Oren Peli (autor do fenómeno "Actividade Paranormal"), mais do que uma entrada de género bem feita, dirigida exclusivamente a apreciadores - é uma viagem no comboio fantasma que pode satisfazer os saudosos de um cinema de terror mais clássico que os "torture porn" e outras modernices vieram atirar ingloriamente para segundo plano. E hoje em dia, isso já não é nada mau.

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Ena, ena - um filmezinho de terror à moda antiga, sem sanguinolências "gore" despropositadas nem efeitos visuais caros, só com actores e cenários e sustos na cadeira quando a câmara mostra alguma coisa que não estava lá e a música de repente dá um crescendo. Parece bom demais para ser verdade, mas "Insidioso" é exactamente isso: um filme de terror eficiente, despachado e despretensioso, mesmo que seja também uma "remake" mais ou menos disfarçada do "Poltergeist" de Spielberg e Tobe Hooper, com uma família a unir-se à volta do filho que entrou num coma misterioso à conta das visões estranhas na nova casa sinistra para onde se mudaram. Não se queira ver em "Insidioso", dirigido com eficácia por James Wan (um dos criadores da série "Saw") e produzido por Oren Peli (autor do fenómeno "Actividade Paranormal"), mais do que uma entrada de género bem feita, dirigida exclusivamente a apreciadores - é uma viagem no comboio fantasma que pode satisfazer os saudosos de um cinema de terror mais clássico que os "torture porn" e outras modernices vieram atirar ingloriamente para segundo plano. E hoje em dia, isso já não é nada mau.