Christine Lagarde eleita directora-geral do FMI

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Conselho de administração destacou o facto de Lagarde ser a primeira mulher a liderar o FMI Charles Platiau/Reuters

Com o apoio, hoje, dos Estados Unidos e do Brasil, Lagarde foi votada favoravelmente naquele órgão, embora o FMI – que avançou com a notícia em comunicado – não tenha esclarecido se a escolha foi unânime entre os 24 membros daquele órgão, que desde o início da tarde (manhã em Washington) avaliavam as duas candidaturas finais.

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Com o apoio, hoje, dos Estados Unidos e do Brasil, Lagarde foi votada favoravelmente naquele órgão, embora o FMI – que avançou com a notícia em comunicado – não tenha esclarecido se a escolha foi unânime entre os 24 membros daquele órgão, que desde o início da tarde (manhã em Washington) avaliavam as duas candidaturas finais.

Desde que Lagarde assumiu ser candidata, a Europa deu praticamente como garantida a sua eleição. Foi somando apoios dentro da zona euro, alargou elogios a outros países da União Europeia e contava já com o apoio norte-americano, que hoje foi formalizado, em detrimento do nome do governador do Banco do México, Agustin Carstens, que também estava na corrida.

O nome de Lagarde foi escolhido com consenso, depois de, na semana passada, os dois responsáveis terem sido ouvidos pelo conselho executivo do fundo, a quem apresentaram “informação relevante” específica sobre os projectos de candidatura.

Ao ser eleita aos 55 anos, Lagarde torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo – facto que o conselho de administração destaca no comunicado – e o quinto responsável francês a liderar a instituição.

Assume a direcção do fundo assegurando para a Europa um posto que estrategicamente se mantém em mãos de europeus desde o primeiro-director geral, em 1946 (dois anos depois da fundação do FMI).

Através da sua conta no Twitter, Lagarde reagiu, primeiro em inglês e depois em francês, à sua escolha, dizendo-se “honrada” por ter sido designada.

Notícia actualizada às 19h11