Fraca execução orçamental do primeiro trimestre revelará défice de sete por cento

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Pedro Passos Coelho anunciou em Bruxelas intenção de antecipar medidas de austeridade Reuters

Só na próxima quarta feira é que o Instituto Nacional de Estatística (INE) irá confirmar estes valores mas, segundo o Diário Económico, o novo executivo está já preocupado com a forma como vai conseguir cumprir a meta de fechar o ano de 2011 com um défice orçamental de 5,9 por cento, se nos primeiros três meses deste ano, os valores continuam a atingir os sete por cento.

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Só na próxima quarta feira é que o Instituto Nacional de Estatística (INE) irá confirmar estes valores mas, segundo o Diário Económico, o novo executivo está já preocupado com a forma como vai conseguir cumprir a meta de fechar o ano de 2011 com um défice orçamental de 5,9 por cento, se nos primeiros três meses deste ano, os valores continuam a atingir os sete por cento.

Os dados que têm vindo a ser divulgados pela Direcção Geral do Orçamento (DGO) - e que foram amplamento sublinhados pelo anterior executivo, liderado por José Sócrates - revelavam uma recuperação positiva do indice de execução orçamental. Porém os dados que vão ser revelados pelo INE deverão revelar uma situação distinta: primeiro, porque são contabilizados na óptica de contabilidade nacional, e não se limitam a registar as entradas e sáidas de dinheiro, como faz a DGO.

O primeiro-ministro anunciou na passada sexta feira a intenção de antecipar “medidas essenciais, sobretudo na área e de reforma [estrutural do Estado] e no pacote de privatizações”.