Jorge Couto deixa a Biblioteca Nacional no final do mês
O historiador Jorge Couto estava à frente dos destinos da BNP desde 29 de Outubro de 2005, e desde 2 de Dezembro do ano passado exercia em regime de acumulação, não remunerado, as funções de director-geral do Livro e das Bibliotecas.
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O historiador Jorge Couto estava à frente dos destinos da BNP desde 29 de Outubro de 2005, e desde 2 de Dezembro do ano passado exercia em regime de acumulação, não remunerado, as funções de director-geral do Livro e das Bibliotecas.
A junção da BNP com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas estava em preparação no anterior Governo, liderado por José Sócrates, mas não foi publicada a respectiva lei orgânica pelo que os dois organismos mantinham autonomia.
Como director da BNP, Jorge Couto, iniciou as obras de alargamento do edifício, no Campo Grande, em Lisboa, que incluía a dotação de um cofre-forte segundo as mais sofisticadas regras de segurança, cuja conclusão está prevista para Setembro próximo.
O historiador natural dos Açores deve regressar à vida académica. Jorge Couto é professor na Faculdade de Letras de Lisboa e investigador do respectivo Centro de História. É autor de numerosos livros, artigos, introduções e prefácios publicados tanto em Portugal como no Brasil, Espanha, França, Estados Unidos, China e Japão, tendo algumas obras suas sido traduzidas para inglês, espanhol, francês e japonês.
Foi presidente do Instituto Camões de 1998 até 2002. É membro da Academia Portuguesa da História e Sócio Correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (Brasil). Entre as suas obras refira-se “A Construção do Brasil” e a coordenação e direcção de “O Rio de Janeiro – Capital do Império Português (1808-1821)”.