Louvre não empresta Mona Lisa a Itália
O Museu do Louvre anunciou esta sexta-feira que não emprestará o quadro a Itália, para uma exposição em Florença em 2013. O pedido foi feito pelo Comité Nacional para a Valorização dos Bens Culturais, presidido por Silvano Vincenti, que lançou um apelo na Internet, com o fim de conseguir 100 mil assinaturas para que o museu parisiense cedesse por algumas semanas o quadro pintado entre 1503 e 1507, a obra mais famosa do italiano Da Vinci. O objectivo é comemorar o centenário do achado do quadro em Florença, em 1913.
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O Museu do Louvre anunciou esta sexta-feira que não emprestará o quadro a Itália, para uma exposição em Florença em 2013. O pedido foi feito pelo Comité Nacional para a Valorização dos Bens Culturais, presidido por Silvano Vincenti, que lançou um apelo na Internet, com o fim de conseguir 100 mil assinaturas para que o museu parisiense cedesse por algumas semanas o quadro pintado entre 1503 e 1507, a obra mais famosa do italiano Da Vinci. O objectivo é comemorar o centenário do achado do quadro em Florença, em 1913.
Vincent Pomarède, director do departamento de Pintura do Louvre, explicou à agência EFE que não “recebeu nenhum pedido oficial de empréstimo”, mas mesmo que isso tivesse acontecido o quadro não abandonaria o museu. “Não emprestamos a 'Mona Lisa' porque está extremamente frágil e corria o risco de se danificar de forma irreversível numa viagem.”
Apesar de “La Gioconda” já ter abandonado o museu francês em duas ocasiões (em 1963 para Washington DC e Nova Iorque e em 1974 para Tóquio e Moscovo), a instituição explicou que isso já não faz parte dos planos, dada a impossibilidade de se controlar as variações de temperatura e humidade.
A petição italiana, dirigida ao governo francês e ao museu, já contava com o apoio governamental italiano, apelando à “consideração da importância cultural e história dos eventos programados”.
O museu recordou ainda que, nos últimos anos, “seja qual seja o estabelecimento” que tenha pedido o empréstimo da obra de Da Vinci tem levado uma resposta negativa, não apenas por motivos de segurança mas também porque quem visita o Louvre pela primeira vez, a maioria dos visitantes, o faz para ver a Gioconda e “não apresentá-la seria um problema para a instituição”.