Passos Coelho recebeu pelo menos quatro recusas a convites para ministro
Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, e braço-direito de Pedro Passos Coelho nas negociações do Orçamento do Estado para 2011 e nas conversações com a troika sobre o pacote de ajuda externa, deu, segundo o semanário Expresso, o primeiro “não” ao líder do PSD quando foi convidado para dirigir a pasta da Economia. Na tutela das Finanças, a recusa veio de Vítor Bento, conselheiro de Estado e presidente da SIBS. O PÚBLICO apurou que, depois de algum tempo de ponderação, Bento justificou a recusa afirmando que não tinha condições para aceitar o cargo.
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Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, e braço-direito de Pedro Passos Coelho nas negociações do Orçamento do Estado para 2011 e nas conversações com a troika sobre o pacote de ajuda externa, deu, segundo o semanário Expresso, o primeiro “não” ao líder do PSD quando foi convidado para dirigir a pasta da Economia. Na tutela das Finanças, a recusa veio de Vítor Bento, conselheiro de Estado e presidente da SIBS. O PÚBLICO apurou que, depois de algum tempo de ponderação, Bento justificou a recusa afirmando que não tinha condições para aceitar o cargo.
O eurodeputado Paulo Rangel, um dos principais adversários de Passos Coelho no PSD e candidato derrotado nas últimas eleições internas do partido, recebeu o convite para liderar a pasta da Educação, Ensino Superior, Ciência e Inovação mas, segundo apurou o PÚBLICO, recusou alegando desconhecimento na área. Segundo o Expresso, se o convite a Rangel tivesse surgido para as pastas da Justiça ou Administração Interna, a resposta poderia ter sido positiva.
Depois das negociações sobre a distribuição de pastas entre os dois partidos da coligação, a tutela da Agricultura acabou nas mãos dos centristas. Desta vez, segundo o mesmo semanário, foi Paulo Portas a receber a “nega” de Sevinate Pinto, ex-ministro da Agricultura de Durão Barroso e conselheiro de Cavaco Silva para as questões desta área.