Ingenuidade na derrota com a Sérvia

Foi pena, porque desperdiçou uma oportunidade de ouro para voltar a derrotar, como tinha conseguido na véspera, a terceira selecção do ranking mundial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi pena, porque desperdiçou uma oportunidade de ouro para voltar a derrotar, como tinha conseguido na véspera, a terceira selecção do ranking mundial.

A selecção de Juan Diaz esteve a vencer o primeiro parcial por 21-24, tendo, portanto, três bolas de set, mas a Sérvia, suportada pelo serviço de Marko Podrascanin, concretizou cinco pontos consecutivos e uma reviravolta improvável.

“Praticamente perdemos este jogo no primeiro set, uma vez que não tivemos habilidade e força suficiente para o fechar a nosso favor e isso afectou o resto do encontro. Penso que se notou a nossa falta de experiência e isso não nos permitiu ganhar”, explicou João José, autor de dez pontos, cinco deles no bloco. O capitão da selecção tinha do lado contrário da rede um colega de equipa no Friedrichshafen, o líbero Nikola Rosic.

Com Valdir Sequeira muito marcado por causa da exibição no primeiro jogo, no qual obteve 34 pontos, e desmoralizado pela maneira como perdeu o parcial inicial, Portugal “entregou” o segundo set (25-18). No terceiro, repetiu-se a história do primeiro: quatro pontos de vantagem desperdiçados na ponta final. A Argentina lidera o Grupo C, 15 pontos, seguida da Sérvia (10), Portugal (7) e Finlândia (5).