Portugal foi o país da Europa que mais naturalizou estrangeiros em termos relativos

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Em 2009, 5,8 por cada 100 estrangeiros residentes foram nacionalizados Pedro Cunha (arquivo)

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, revelados hoje em Bruxelas, indicam que a nacionalidade portuguesa foi concedida sobretudo a cidadãos de Cabo Verde (19,4 por cento), Brasil (14,5 por cento), Moldávia (10,7 por cento) e Guiné-Bissau (8,4 por cento). Em 2008 o número de nacionalizações foi de 22.400.

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Os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, revelados hoje em Bruxelas, indicam que a nacionalidade portuguesa foi concedida sobretudo a cidadãos de Cabo Verde (19,4 por cento), Brasil (14,5 por cento), Moldávia (10,7 por cento) e Guiné-Bissau (8,4 por cento). Em 2008 o número de nacionalizações foi de 22.400.

Em termos gerais, foi concedida no conjunto da UE cidadania a 776.000 pessoas, contra 699.000 no ano anterior, um aumento que o Eurostat atribui sobretudo ao facto de o Reino Unido ter voltado em 2009 aos seus valores “normais”, depois de em 2008, “por razões puramente administrativas”, o número de naturalizações ter sido invulgarmente reduzido.

Em termos absolutos, o Reino Unido encabeçou de resto, em 2009, a lista de países a conceder cidadania (204.000 pessoas, contra 109.000 no ano anterior), seguido de França (136.000) e Alemanha (96.000), tendo estes três países contribuído para mais de metade do total de naturalizações concedidas na UE.

Em termos relativos, é Portugal que encabeça a lista, ao ter concedido a nacionalidade portuguesa a 5,8 por cada 100 estrangeiros residentes, um valor que é mais do dobro da média comunitária (2,4) e apenas seguido de perto por Suécia (5,3).

Por outro lado, os portugueses foram os cidadãos que receberam mais nacionalizações no Luxemburgo, 30 por cento de 4000.