O "País das Maravilhas" de Alice é em Liverpool

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É uma influência recorrente da criação artística dos últimos 150 anos, e agora vai ser o eixo da grande exposição que a Tate Liverpool inaugura a 4 de Novembro: "Alice in Wonderland" cartografa pela primeira vez as artes visuais produzidas sob a influência das duas míticas obras-primas de Lewis Carroll, "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" (1865) e "Alice do Outro Lado do Espelho" (1871). Comissariada por Peter Gorschlüter e Christoph Benjamin Schulz, a exposição parte do manuscrito original ilustrado, que Carroll ofereceu em 1964 à pequena Alice Liddell e que aqui será dado a ver lado a lado com os desenhos e as fotografias do autor, "memorabilia" vitoriana (jogos infantis, papéis de parede, tecidos) e os desenhos preliminares de John Tenniel para a primeira edição impressa do livro. A adopção do imaginário de "Alice" no século XX, sobretudo pelos surrealistas nos anos 30 (Salvador Dalí, René Magritte, Max Ernst, Balthus) e pela arte pop e psicadélica na década de 60 (Peter Blake, Yayoi Kusama), constitui uma fatia de leão de "Alice in Wonderland", que segue a pista do Coelho Branco até à actualidade, "demonstrando a continuada relevância artística das novelas de Carroll" e a sua permanência na memória colectiva através de obras de artistas como Paula Rego, Anna Gaskel ou Sigmar Polke, entre outros.

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É uma influência recorrente da criação artística dos últimos 150 anos, e agora vai ser o eixo da grande exposição que a Tate Liverpool inaugura a 4 de Novembro: "Alice in Wonderland" cartografa pela primeira vez as artes visuais produzidas sob a influência das duas míticas obras-primas de Lewis Carroll, "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" (1865) e "Alice do Outro Lado do Espelho" (1871). Comissariada por Peter Gorschlüter e Christoph Benjamin Schulz, a exposição parte do manuscrito original ilustrado, que Carroll ofereceu em 1964 à pequena Alice Liddell e que aqui será dado a ver lado a lado com os desenhos e as fotografias do autor, "memorabilia" vitoriana (jogos infantis, papéis de parede, tecidos) e os desenhos preliminares de John Tenniel para a primeira edição impressa do livro. A adopção do imaginário de "Alice" no século XX, sobretudo pelos surrealistas nos anos 30 (Salvador Dalí, René Magritte, Max Ernst, Balthus) e pela arte pop e psicadélica na década de 60 (Peter Blake, Yayoi Kusama), constitui uma fatia de leão de "Alice in Wonderland", que segue a pista do Coelho Branco até à actualidade, "demonstrando a continuada relevância artística das novelas de Carroll" e a sua permanência na memória colectiva através de obras de artistas como Paula Rego, Anna Gaskel ou Sigmar Polke, entre outros.