Governo de gestão deve começar a aplicar acordo da troika, diz Barroso
Em conferência da imprensa, Durão Barroso disse que a administração pública não pode ficar parada mesmo estando em funções um governo de gestão, que, sublinhou, tem obrigações a cumprir.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Em conferência da imprensa, Durão Barroso disse que a administração pública não pode ficar parada mesmo estando em funções um governo de gestão, que, sublinhou, tem obrigações a cumprir.
E rejeitou de liminarmente uma flexibilização dos prazos estabelecidos para a implementação das primeiras medidas de ajustamento até a missão externa da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se deslocarem a Lisboa para fazer a primeira avaliação intermédia do plano acordado.
“Conto com esse Governo [de gestão] para tomar as medidas necessárias que foram acordadas com a UE e o FMI”, para não atrasar o calendário das reformas que o próximo executivo terá de continuar, disse, citado pelo site do Diário Económico.
A “actual situação impõe a Portugal um dever muito especial de responsabilidade”, acrescentou, sublinhando que as condições de estabilidade governativa em que assenta o próximo egoverno, apoiado numa maioria parlamentar de direita, “não são comparáveis” com a situação anterior, cita o mesmo jornal a partir de Estrasburgo.