Presidente do PSD dos Açores disse que resultado é prenúncio de mudança regional

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Nos Açores, a situação não é melhor do que no país deixado por Sócrates, disse a presidente do PSD dos Açores PÚBLICO

“Com esta vitória do PSD, os portugueses e os açorianos votaram na mudança, na alternância do poder. Uma mudança que aconteceu agora no país e que todos esperamos que aconteça em 2012 nos Açores”, afirmou Berta Cabral na declaração de vitória que proferiu em Ponta Delgada.

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“Com esta vitória do PSD, os portugueses e os açorianos votaram na mudança, na alternância do poder. Uma mudança que aconteceu agora no país e que todos esperamos que aconteça em 2012 nos Açores”, afirmou Berta Cabral na declaração de vitória que proferiu em Ponta Delgada.

A líder regional do PSD frisou que “está na hora de mudar nos Açores”, defendendo que “tal como no país, os Açores precisam de novos políticos e novas políticas e o PSD está preparado”.

Para Berta Cabral, a vitória hoje alcançada pelo PSD nos Açores, vencendo em 18 dos 19 concelhos do arquipélago, dá uma “dimensão regional” ao partido, garantindo o apoio dos sociais-democratas açorianos a Pedro Passos Coelho, ainda que sempre defendendo os interesses da região em primeiro lugar.

Na sua intervenção, considerou que os portugueses deram a vitória ao PSD porque “reconheceram que a responsabilidade da situação em que o país se encontra é do PS e de José Sócrates”, salientando que “nos Açores, a situação não é melhor”.

“A partir de agora, não vale a pena continuar a esconder a situação, temos que saber a situação financeira da região, que é muito preocupante”, afirmou.

Berta Cabral salientou ainda que o relacionamento do Governo da República liderado por Passos Coelho e a Região será “condicionado pelas decisões duríssimas que terão que ser tomadas” na sequência do acordo de ajuda externa ao país.

Nesse sentido, recordou que o acordo foi negociado por José Sócrates, mas terá que ser cumprido por Pedro Passos Coelho, frisando que é necessário respeitar os termos desse acordo porque “os portugueses querem políticos responsáveis”.