Mais de 100 mil pessoas nos funerais de dezenas de mortos dos protestos sírios em Hama
Pelo menos 63 terão sido mortas em todo o país, nos protestos contra o regime do Presidente Bashar al-Assad, mas o balanço pode chegar a 80, disseram activistas sírios à Reuters. Só em Hama terão sido mortas 53 pessoas, disse à agência britânica a organização de defesa dos direitos humanos Sawasiah.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Pelo menos 63 terão sido mortas em todo o país, nos protestos contra o regime do Presidente Bashar al-Assad, mas o balanço pode chegar a 80, disseram activistas sírios à Reuters. Só em Hama terão sido mortas 53 pessoas, disse à agência britânica a organização de defesa dos direitos humanos Sawasiah.
Sexta-feira foi o dia mais sangrento desde que começou a revolta síria, em Fevereiro.
Quanto aos funerais em Hama, Rami Abdel-Rahmane, do Observatório Sírio dos Direitos do Homem, uma organização com sede em Londres, disse à AFP que cem mil pessoas vieram hoje para a rua. Dois habitantes da cidade disseram ainda à agência francesa que terão sido 150 mil os participantes.
As forças de segurança não foram avistadas hoje nas ruas, mas a Internet foi cortada na cidade – ontem já tinha sido impedido o acesso em Damasco e outras cidades.
Notícia corrigida às 16h39