Dois apartamentos destruídos, mas estrutura do prédio não foi afectada

Dois apartamentos ficaram totalmente destruídos na sequência de uma explosão num prédio em Algés, Oeiras, ao final da tarde desta sexta-feira, embora a estrutura do edifício não tivesse sido afectada, informaram as autoridades.

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Dois apartamentos ficaram totalmente destruídos na sequência de uma explosão num prédio em Algés, Oeiras, ao final da tarde desta sexta-feira, embora a estrutura do edifício não tivesse sido afectada, informaram as autoridades.

Segundo o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, após uma vistoria ao edifício, verificou-se que dois apartamentos ficaram destruídos, mas que a estrutura está segura.

“Houve uma vistoria ao prédio no sentido de averiguar se o edifício tinha condições para manter a presença dos moradores e verificou-se que a estrutura não foi afectada”, afirmou o autarca em conferência de imprensa.

Contudo, salientou, as autoridades estão ainda a averiguar se há condições de restabelecer o fornecimento de água, gás e electricidade nos apartamentos vizinhos, admitindo a possibilidade de alguma família ter de ser realojada.

Quanto aos estragos, em diversas viaturas e nos apartamentos vizinhos, Isaltino Morais disse que o prédio tem seguro que cobre os prejuízos causados.

De acordo com o porta-voz dos Bombeiros Voluntários de Algés, Carlos Carvalho, o 4.º esquerdo do prédio número 73, onde ocorreu a explosão, ficou “totalmente destruído”, tal como o 4.º direito do número 75, que ficou também inabitável.

“A parede que separava os dois apartamentos foi derrubada e portanto esses ficaram totalmente destruídos, sendo que os outros apartamentos vizinhos foram também afectados com alguma gravidade”, sustentou.

Segundo o porta-voz dos bombeiros, da explosão resultaram dois feridos, ambos do sexo feminino.

Uma das vítimas – identificada como a actriz Sónia Brazão - ficou em estado grave, tendo sido transportada para o hospital com “queimaduras numa grande extensão do corpo”.

Quanto à ferida ligeira, os ferimentos foram provocados por estilhaços de vidros no braço.

Sobre as causas da explosão, o responsável recusou-se a dar qualquer esclarecimento, afirmando apenas que o caso já está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ).