Aluno português é prata nas Olimpíadas de Filosofia

Jovem de Lisboa concorreu por iniciativa própria na 19.ª Olimpíada Internacional da Filosofia, em Viena

Um aluno português conquistou uma medalha de prata na 19.ª Olimpíada Internacional da Filosofia, em Viena. José Gusmão Rodrigues concorreu por iniciativa própria, contando apenas com o apoio de um professor, já que a prova não se realiza em Portugal.

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Um aluno português conquistou uma medalha de prata na 19.ª Olimpíada Internacional da Filosofia, em Viena. José Gusmão Rodrigues concorreu por iniciativa própria, contando apenas com o apoio de um professor, já que a prova não se realiza em Portugal.

José Gusmão Rodrigues é aluno do 12.º ano na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, mas frequenta já algumas cadeiras de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa por ter revelado, desde os 13 anos, uma aptidão “excepcional” para a filosofia, contou hoje à agência Lusa o professor Domingos Diogo Correia, que o acompanhou a Viena.

Pesquisa na Internet
Foi o próprio aluno que, ao ter conhecimento das Olimpíadas de Filosofia, “se pôs a pesquisar na Internet” e conseguiu autorização para, com o professor de há dois anos, constituir uma delegação nacional e apresentar-se em prova, revelou o docente.

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A Dinamarca recebeu uma medalha de ouro, Portugal e a Coreia do Sul conseguiram medalhas de prata

“A autorização foi concedida pelo comité científico a título excepcional, perante o compromisso de para o ano tentarmos fazer cá as Olimpíadas de Filosofia”, explicou o professor. Assim, tentarão realizar as provas pelo menos em Lisboa, para começar, se não for possível realizá-las em todo o país.


Ainda tentaram obter apoio através da Sociedade Portuguesa de Filosofia, mas não obtiveram resposta ao e-mail enviado.

Quatro horas de prova
A prova decorreu esta semana, consistindo num ensaio sobre filosofia que os alunos tiveram de apresentar numa das quatro línguas admitidas: inglês, francês, espanhol e alemão.

José Gusmão escolheu o inglês para expor o trabalho, a partir dos quatro tópicos fornecidos pelo comité. Cada aluno tem quatro horas para escrever o ensaio em qualquer uma das línguas oficiais, desde que não seja a sua língua materna.

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