Único objectivo de Passos é avaliar o “impacto social” da lei do aborto, diz PSD
Em declarações feitas à imprensa, na sede nacional do PSD, Assunção Esteves relembra que os receios de que a lei levaria a “um certo laxismo, a um decaimento sobre a protecção da maternidade, ao facilitismo da interrupção voluntária da gravidez” levaram à “promessa da avaliação do seu impacto”. Promessa essa feita por partidos de esquerda e de direita, que fizeram parte dos debates para a aprovação da lei do aborto.
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Em declarações feitas à imprensa, na sede nacional do PSD, Assunção Esteves relembra que os receios de que a lei levaria a “um certo laxismo, a um decaimento sobre a protecção da maternidade, ao facilitismo da interrupção voluntária da gravidez” levaram à “promessa da avaliação do seu impacto”. Promessa essa feita por partidos de esquerda e de direita, que fizeram parte dos debates para a aprovação da lei do aborto.
A candidata à Assembleia da República explica que a ideia do líder social-democrata seria melhorar e avaliar alguns aspectos da lei, nomeadamente “o apoio à tomada da decisão das mães”, “os casos de objecção de consciência e o cotejo da estatística dos números”.
Assunção Esteves afirma ainda que José Sócrates “transformou em sensacionalismo de palavras aquilo que é um sereno pensamento político”. E apela a que os portugueses “não confundam o pensamento político de um partido com sensacionalismo”.
Num apelo dirigido aos “protagonistas deste debate”, Assunção Esteves afirma ainda que “nunca a política precisou tanto de se dignificar”, para que “inspire confiança nos portugueses”, adiantando que não será “com estes métodos” que tal vai acontecer.
Com estas declarações, Assunção Esteves pretendia apenas “completar aquilo que o Dr. Passos Coelho já deixou claro” na sua resposta a José Sócrates. E diz não acreditar que as declarações do líder do PSD prejudiquem a campanha, porque, “como dizia Miguel Torga, a verdade tem sempre uma face evidente”.