Feira do Livro abre quinta-feira apesar dos estragos nos pavilhões durante festa do FCP
A APEL temia mais danos anteontem, tendo em conta a possibilidade de a equipa vir a conquistar a Taça de Portugal, como se verificou. No entanto, o facto de o FC Porto ter dirigido os festejos desta última vitória para o Estádio do Dragão evitou que os pavilhões pudessem sofrer mais estragos. Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da APEL, não sabe se o clube teve em conta os acontecimentos de quinta-feira e quis evitar novos problemas na Avenida dos Aliados. "Nós não fizemos nenhuma diligência junto do FC Porto", disse Freitas da Costa. A APEL deu conta do sucedido apenas à PSP e à Câmara do Porto.
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A APEL temia mais danos anteontem, tendo em conta a possibilidade de a equipa vir a conquistar a Taça de Portugal, como se verificou. No entanto, o facto de o FC Porto ter dirigido os festejos desta última vitória para o Estádio do Dragão evitou que os pavilhões pudessem sofrer mais estragos. Miguel Freitas da Costa, secretário-geral da APEL, não sabe se o clube teve em conta os acontecimentos de quinta-feira e quis evitar novos problemas na Avenida dos Aliados. "Nós não fizemos nenhuma diligência junto do FC Porto", disse Freitas da Costa. A APEL deu conta do sucedido apenas à PSP e à Câmara do Porto.
A 81.ª edição da Feira do Livro do Porto abrirá na próxima quinta-feira, pelas 12h30 (inauguração oficial às 18h) e encerra a 12 de Junho. Segundo Miguel Freitas da Costa, os estragos nos telhados, laterais e interiores dos pavilhões afectaram "cerca de um quarto" das mais de cem estruturas que compõem o certame. O custo da sua reparação "ronda 40 mil euros", pagos pela APEL, uma vez que "não se pode assacar responsabilidades a ninguém". No entanto, ressalva o secretário-geral da APEL: "Admitimos que tanto a câmara como o FC Porto possam participar neste custo, se assim o entenderem. Achamos que seria natural, se as entidades envolvidas participassem neste custo."
À espera de mais visitantesOs pavilhões pertencem a uma empresa que os fabricou e que tem um contrato para os ceder à APEL, para além da sua montagem e desmontagem. Apesar de não possuir um seguro que cubra danos deste tipo, Miguel Freitas da Costa explica que "estes são assumidos pela APEL, que é responsável por ter os pavilhões em condições". Este responsável calcula ainda que, apesar da crise do país, a Feira do Livro do Porto deste ano poderá ter mais visitantes e um volume de negócios semelhante ao de 2010.
A APEL reduziu em 150 euros o preço a pagar por cada pavilhão da feira do Porto, tendo aumentado em igual montante o custo das inscrições em Lisboa. A associação entende que "esta política de preços é mais equilibrada, considerando os resultados comerciais expectáveis de ambas as feiras (...) e permitirá ainda que um participante com uma presença idêntica em ambas não tenha qualquer agravamento de custos face a 2010".