Parque Biológico Gaia recebe e trata de 3000 animais abandonados por ano
Nuno Gomes Oliveira explicou que os restantes 1500, “ou não têm recuperação possível e morrem, ou ficam a residir no parque porque já não conseguem sobreviver no seu habitat natural”.
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Nuno Gomes Oliveira explicou que os restantes 1500, “ou não têm recuperação possível e morrem, ou ficam a residir no parque porque já não conseguem sobreviver no seu habitat natural”.
Ainda assim, o responsável congratulou-se com o facto de hoje “as pessoas estarem mais sensíveis em relação à defesa da vida selvagem, porque, há uns anos, estes animais eram mortos”.
Nuno Gomes Oliveira avançou estes dados ontem de manhã, precisamente numa altura em que o Parque Biológico de Gaia devolveu um animal selvagem à Reserva Ornitológica de Mindelo, em Vila do Conde. O animal, uma gineta, havia sido recolhido a 31 de Março, em Fornelo, também em Vila do Conde, depois de ter sido encontrada presa numa armadilha, no interior de um galinheiro.
Na altura, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, SEPNA, de Matosinhos, foi alertado e encaminhou o animal para o Centro de Recuperação do Parque que procedeu aos devidos exames clínicos e à recolha de amostras biológicas.
Desde então, esteve no núcleo de enfermagem daquela estrutura a receber cuidados para que hoje pudesse ser libertada.
Esta libertação foi promovida pelo Parque Biológico de Gaia e contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO).