Acidentes de trabalho mortais em Portugal diminuíram um terço na última década

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Luís Forte apontou que "falha uma cultura de prevenção mais instalada" Foto: Enric Vives-Rubio/arquivo

“Nos últimos dez anos houve uma diminuição clara nos acidentes mortais em Portugal, passando dos 320 em 2001 para os 130 em 2010, portanto, é cerca de um terço”, disse Luís Forte a propósito do dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho que hoje se assinala.

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“Nos últimos dez anos houve uma diminuição clara nos acidentes mortais em Portugal, passando dos 320 em 2001 para os 130 em 2010, portanto, é cerca de um terço”, disse Luís Forte a propósito do dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho que hoje se assinala.

Reconhecendo que houve “uma evolução muito positiva” nos últimos dez anos, o presidente da ACT admitiu que “poderia haver menos acidentes mortais” e apontou falhas.

Apesar de nos últimos dez anos a ACT ter formado alguns milhares de profissionais para exercerem a actividade de inspecção, Luís Forte apontou que “falha uma cultura de prevenção mais instalada, uma preocupação com as novas patologias dos riscos profissionais”, nomeadamente, o stress no trabalho. E reiterou: ”Há uma necessidade de olhar para o stress no trabalho que é, actualmente, uma das principais causas dos acidentes”.

De acordo com a informação facultada pela ACT, “apesar dos esforços empreendidos na Europa e em Portugal em prol da diminuição dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, ambos continuam a ser um pesado fardo económico e social para as sociedades constituindo um entrave ao crescimento económico e prosperidade das nações”.

Todos os anos morrem na União Europeia 142 mil pessoas em consequência de doenças profissionais e outras 8900 em virtude de acidentes de trabalho. Um terço destes óbitos é atribuível a factores de risco, designadamente o manuseio de substâncias perigosas no local de trabalho.