Torre de Pisa está renovada

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Desde 1993 que a Torre de Pisa tem vindo a ser submetida a obras de restauro e estabilização da sua estrutura Reuters

A cerimónia oficial para celebrar o culminar dos trabalhos, que tiveram início em 1993, num dos edifícios mais emblemáticos do mundo, terá lugar no dia 17 de Junho, data em que se festeja um século desde que o monumento foi reaberto ao público.

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A cerimónia oficial para celebrar o culminar dos trabalhos, que tiveram início em 1993, num dos edifícios mais emblemáticos do mundo, terá lugar no dia 17 de Junho, data em que se festeja um século desde que o monumento foi reaberto ao público.

“É um acontecimento que esperávamos desde 1990” disse ao espanhol “El Mundo” o alcaide Marco Filippeschi enquanto estavam a ser retiradas as últimas estruturas que apoiavam o monumento reconhecido mundialmente pela sua acentuada inclinação.

Há uma década que foram retiradas as estruturas que tiveram como objectivo corrigir 40 centímetros da inclinação do edifício situado na Piazza dei Miracoli. A partir dessa altura iniciaram-se os trabalhos de limpeza e de restauro dos 7 mil metros de mármore que reveste a aclamada torre e que se encontravam muito sujos por causa da contaminação.

Como resultado, após a limpeza, o cinzento deu lugar ao branco que com a sua candura faz brilhar de novo a Torre de Pisa, um ícone de Itália.

A Torre de Pisa foi erguida em 1174 e tinha como finalidade albergar o sino da Catedral de Pisa. A sua construção num terreno instável é a principal justificação para a inclinação que os arquitectos tentaram minorar, sem sucesso, durante séculos – apesar de existir quem defenda que a inclinação fazia já parte do projecto.

Agora, depois de todas as obras a que foi submetido, o monumento que tem 14.700 toneladas e 55,8 metros de altura a exercer força sobre a inclinação de quase quatro metros, deixou de se inclinar e a cada ano irá endireitar-se um pouco, garantem os especialistas, apesar de se tratar de valores infinitesimais. Este será um processo que se verificará nos próximos dois ou três anos. Assim durante os próximos três séculos não haverá motivo para preocupação.