Invasão Mundial: Batalha Los Angeles
Este parece ser o ano dos filmes de invasões extra-terrestres, depois de "Skyline - O Alvo Somos Nós" e antes de "Darkest Hour" ou da série "Falling Skies". Mas não se iludam, "Invasão Mundial: Batalha Los Angeles" não é tanto um filme de ficção científica como o equivalente moderno dos filmes de guerra produzidos em série durante a II Guerra Mundial, um hino à glória dos Marines americanos disfarçado de versão série-B do "Dia da Independência". Nestes tempos de Irão, Afeganistão e Líbia, o filme do sul-africano Jonathan Liebesman não esquece um olhar pontualmente mais fundo sobre a condição militar (o sargento velho demais para isto, o jovem oficial cheio de dúvidas, o atirador com stress pós-traumático), mas tudo não passa de areia para os olhos, rapidamente substituído pelo elogio à elite das tropas americanas. O que não seria tão mau se o argumento de Chris Bertolini não o fizesse de modo tão transparente e previsível. Sobra um filme nervoso, filmado de modo eficaz mas anónimo, que desbarata um actor do calibre de Aaron Eckhart no arquétipo do soldado veterano abnegado sem nunca lhe permitir ir mais fundo do que a superfície pela qual prefere ficar. Anúncio de recrutamento por anúncio de recrutamento, antes "Top Gun", que sempre tinha mais estilo...
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Este parece ser o ano dos filmes de invasões extra-terrestres, depois de "Skyline - O Alvo Somos Nós" e antes de "Darkest Hour" ou da série "Falling Skies". Mas não se iludam, "Invasão Mundial: Batalha Los Angeles" não é tanto um filme de ficção científica como o equivalente moderno dos filmes de guerra produzidos em série durante a II Guerra Mundial, um hino à glória dos Marines americanos disfarçado de versão série-B do "Dia da Independência". Nestes tempos de Irão, Afeganistão e Líbia, o filme do sul-africano Jonathan Liebesman não esquece um olhar pontualmente mais fundo sobre a condição militar (o sargento velho demais para isto, o jovem oficial cheio de dúvidas, o atirador com stress pós-traumático), mas tudo não passa de areia para os olhos, rapidamente substituído pelo elogio à elite das tropas americanas. O que não seria tão mau se o argumento de Chris Bertolini não o fizesse de modo tão transparente e previsível. Sobra um filme nervoso, filmado de modo eficaz mas anónimo, que desbarata um actor do calibre de Aaron Eckhart no arquétipo do soldado veterano abnegado sem nunca lhe permitir ir mais fundo do que a superfície pela qual prefere ficar. Anúncio de recrutamento por anúncio de recrutamento, antes "Top Gun", que sempre tinha mais estilo...