“Neste tipo de jogos é imprevisível o resultado final, independentemente de como cada equipa chega a estes encontros. Por isso eu antevejo muita intensidade nos duelos, um resultado imprevisível e aquele que demonstrar melhores aptidões em todos os sentidos, tácticos e técnicos, acabará por ganhar”, disse Luís Figo à agência Lusa.

“Neste tipo de jogos é imprevisível o resultado final, independentemente de como cada equipa chega a estes encontros. Por isso eu antevejo muita intensidade nos duelos, um resultado imprevisível e aquele que demonstrar melhores aptidões em todos os sentidos, tácticos e técnicos, acabará por ganhar”, disse Luís Figo à agência Lusa.

O mais internacional futebolista português de sempre, com 127 jogos pela selecção nacional, minimiza o facto de esta época o “Barça” ter derrotado o Real Madrid no Camp Nou por 5-0, no jogo da primeira volta da Liga espanhola. Quando questionado sobre se a goleada de 29 de Novembro reflectia a diferença de valor entre as duas equipas, Luís Figo referiu: “Nesse dia sim... No resto, são provas totalmente diferentes”.

“São jogos também diferentes e a forma de jogá-los também tem de ser diferente, porque no Campeonato tens tempo para recuperar, numa final da Taça não e numa eliminatória muitas vezes um golo fora vale muito. Por isso são posturas diferentes”, frisou o antigo médio, agora com 38 anos.

Num embate que tanto pode ser decidido por estrelas como Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi como pela qualidade colectiva das duas equipas, Figo não aponta favoritos: “Tudo influi. Estes jogos normalmente também são decididos por pequenos pormenores e os pequenos pormenores nas grandes estrelas podem decidir um jogo. Por outro lado, se uma equipa é tão superior, os pequenos pormenores não influem tanto, mas se há muita igualdade é o que acaba por acontecer”, concluiu.

O Real Madrid continua a ter uma pequena vantagem nos encontros com o Barcelona na Liga espanhola, apesar dos últimos anos mostrarem uma tendência “blaugrana”, com cinco vitórias em cinco jogos.

Na véspera do 162.º clássico na prova, sábado no Santiago Bernabéu, a tendência “merengue” tem vindo a perder terreno: 68 triunfos contra 63 dos catalães e apenas mais 11 golos marcados (262 contra 251). O equilíbrio é dominante, mas nasce de dois “parciais” muito desequilibrados, já que cada uma das formações tem uma grande vantagem quando actua no seu próprio recinto.

Em Madrid, os “brancos” venceram 50 das 80 recepções aos catalães, tendo cedido ainda 14 empates e 16 desaires, isto com mais 80 tentos marcados (169 contra 89).

As equipas orientadas pelo português José Mourinho e por Pep Guardiola defrontam-se no sábado para a Liga espanhola, em Madrid, numa altura em que o Barcelona tem oito pontos de vantagem sobre o Real Madrid. Na quarta-feira seguinte jogam a final da Taça do Rei de Espanha, em Valência, e depois têm o embate das meias-finais da Liga dos Campeões, primeiro em Madrid, em 27 de Abril, e depois em Barcelona, em 03 de Maio.