Abelha Maia regressa com as três dimensões da nova televisão
A série, anunciada em 2009, foi apresentada na Feira Internacional de Conteúdos Audiovisuais e Digitais (MIPTV), que decorreu em Cannes no início deste mês, pelas duas produtoras responsáveis pela adaptação – a belga Studio 100 e a Planeta Junior, que detém os direitos para Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia.
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A série, anunciada em 2009, foi apresentada na Feira Internacional de Conteúdos Audiovisuais e Digitais (MIPTV), que decorreu em Cannes no início deste mês, pelas duas produtoras responsáveis pela adaptação – a belga Studio 100 e a Planeta Junior, que detém os direitos para Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia.
A história de Maia, de jovem irreflectida a adulta ponderada, chegou às casas portuguesas em 1978, pela inevitável RTP. Tozé Brito cantava com Ágata o genérico inicial, que ficou marcado na memória colectiva. As aventuras da abelha, do ganhafoto Flip e do zangão Willy, mais os ensinamentos de D. Cassandra, fizeram o resto: um clássico recordado recorrentemente, reposto amiúde nas programações.
O argumento original, baseado no livro que o alemão Waldemar Bonsels publicou em 1912, foi adaptado aos tempos correntes. É o que faz com que 88 empresas já se tenham aliado ao projecto Abelha Maia 3D, que não visam apenas a transmissão televisiva, mas também a criação de muito merchandising, para capitalizar a nova faceta do fenómeno animado.
Esta adaptação faz parte de um plano mais abrangente da Studio 100, que pretende refazer em 3D alguns dos mais icónicos desenhos animados dos anos 1970: depois de Abelha Maia 3D, seguem-se Heidi e Vickie, o Vicking. A ideia é actualizá-los e acrescentar-lhes personagens, embora mantendo o “espírito” e os “valores” originais.