Juros da dívida continuam a bater recordes nos mercados secundários

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Sara Matos (arquivo)

A taxa implícita a dez anos estava em 8,753 por cento pouco depois das 11h30, depois de ter atingido um peco nos 8,763 poucos minutos antes, segundo dados da agência Reuters (os que o PÚBLICO utiliza), o que constitui um novo máximo na era do euro. Na sexta-feira tinha chegado ao fim do dia em 8,720 por cento.

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A taxa implícita a dez anos estava em 8,753 por cento pouco depois das 11h30, depois de ter atingido um peco nos 8,763 poucos minutos antes, segundo dados da agência Reuters (os que o PÚBLICO utiliza), o que constitui um novo máximo na era do euro. Na sexta-feira tinha chegado ao fim do dia em 8,720 por cento.

Para as Obrigações do Tesouro a cinco anos, a taxa implícita continuava a aproximar-se dos dez por cento, estava em 9,836 por cento também por volta das 11h30, o que constituía um novo recorde da era do euro e é um valor que não se registava desde finais de 1995.

As taxas a três e dois anos também subiam face ao fecho de sexta-feira, para 9,603 e 8,844 por cento, o que no segundo caso era também um novo máximo na era do euro.

Os juro implícitos registados para os títulos a um ano eram os únicos deste grupo que ainda estavam abaixo dos das Obrigações a dez anos, mas a curta distância: 8,562 por cento às 11h40, mas com fortes oscilações durante toda a manhã, entre valores um pouco abaixo de oito e acima de 8,5 por cento.

O Estado, através do IGCP, anunciou para quarta-feria dois leilões de Bilhetes do Tesouro, a seis meses e um ano, num montante conjunto entre 750 milhões e mil milhões de euros.