Festival Internacional de Edimburgo descobre o Oriente

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Na Capital da Escócia, em 1947, realizou-se o primeiro Festival Internacional de Edimburgo, um festival de artes performativas com o objectivo de recuperar do pessimismo e da decadência do pós-guerra. Este ano o festival vai decorrer entre 12 de Agosto e 4 de Setembro. O director, Jonathan Mills, expressou o desejo de criar "uma exploração e celebração da cultura vibrante e diversa da Ásia e da sua longa influência no Ocidente".

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Na Capital da Escócia, em 1947, realizou-se o primeiro Festival Internacional de Edimburgo, um festival de artes performativas com o objectivo de recuperar do pessimismo e da decadência do pós-guerra. Este ano o festival vai decorrer entre 12 de Agosto e 4 de Setembro. O director, Jonathan Mills, expressou o desejo de criar "uma exploração e celebração da cultura vibrante e diversa da Ásia e da sua longa influência no Ocidente".

Durante três semanas, Edimburgo vai ser invadida pela China, Índia, Japão, Coreia, Taiwan e Vietname. Entre os destaques está o Ballet da China a interpretar uma adaptação de "Peony Pavillion", peça de Tang Xianzu da dinastia Ming, fusão de dança contemporânea ocidental com música tradicional chinesa. Ainda da China, a "pera de Xangai interpreta Shakespeare, nomeadamente uma adaptação de "Hamlet" para Mandarim.

De inspiração japonesa, a peça mais esperada é uma adaptação americana de um romance de Haruki Murakami, considerado pelo "The Guardian" "um dos melhores escritores vivos do mundo." O romance adaptado é "The Wind-up Bird Chronicle", traduzido para inglês em 1995. Descreve a história do infeliz e aborrecido desempregado Toru Okada, que após perder o seu gato, demonstra como uma rotina quotidiana se pode transformar em algo dinâmico e efusivo. A adaptação desenvolve a peça não só em teatro, mas também em marionetas e instalações de vídeo.

Da Índia, Edimburgo apresenta música tradicional, interpretada pelos "Legendary Music of Rajasthan". Além de música, "O Livro das Mil e Uma Noites" será