Coleccionador privado constrói museu para expor 700 obras de arte

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"Birth of Venus", de Andy Warhol é uma das obras em exposição. DR

"As pessoas podem guardar obras ou antiguidades em casa, mas algo com importância singular, como o capacete Garrett Crosby [o capacete romano encontrado em Cumbria e vendido a um comprador desconhecido], acredito que o proprietário deverá, pelo menos, disponibilizá-lo aos museus” disse Levett à “Observer”, revista do britânico “The Guardian”.

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"As pessoas podem guardar obras ou antiguidades em casa, mas algo com importância singular, como o capacete Garrett Crosby [o capacete romano encontrado em Cumbria e vendido a um comprador desconhecido], acredito que o proprietário deverá, pelo menos, disponibilizá-lo aos museus” disse Levett à “Observer”, revista do britânico “The Guardian”.

O empresário explicou ainda que foi a "necessidade compulsiva de coleccionar" que o moveu a adquirir todas estas obras de arte.

Mougins, local onde se situa o museu, é uma cidade francesa preenchida por galerias de arte e considerado um local de interesse turístico, é muito conhecida por aí terem vivido várias artistas conceituados como Pablo Picasso, Fernand Léger, Jean Cocteau e Man Ray. Artistas que fazem também parte da colecção de Christian Levett, agora disponíveis ao público.

A arte moderna, a contemporânea e a antiga viverão harmoniosamente neste museu francês. A exposição terá assim a Vénus romana ao lado do surrealista Salvador Dalí, com a sua "Vénus de Milo", que por sua vez se encontra ao lado de de uma escultura de Yves Klein e onde também estará presente "Birth of Venus", obra de Andy Warhol. Factor que mostra "como as civilizações se desenvolveram independentemente e se influenciaram mutuamente”, revelou Mark Merrony, director do museu.

O bilhete para visitar o museu será de 17 euros e no primeiro ano esperam-se 20 mil visitantes no Mougins Museum of Classical Art, total com o qual Levett não espera lucrar, apenas recuperar os custos de funcionamento do museu.