Zona euro adia decisões sobre reforço do fundo de socorro

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Reuters/Francois Lenoir

A decisão de princípio sobre o reforço da capacidade efectiva de empréstimo do EFSF para os 440 mil milhões de euros que constituem o seu valor nominal já foi tomada pelos líderes da União Europeia na cimeira de 11 de Março. A maneira de fazer este reforço deveria, em contrapartida, ser decidida na nova cimeira que decorre amanhã e depois em Bruxelas, no quadro da “resposta abrangente” à crise da dívida soberana que está em preparação há meses.

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A decisão de princípio sobre o reforço da capacidade efectiva de empréstimo do EFSF para os 440 mil milhões de euros que constituem o seu valor nominal já foi tomada pelos líderes da União Europeia na cimeira de 11 de Março. A maneira de fazer este reforço deveria, em contrapartida, ser decidida na nova cimeira que decorre amanhã e depois em Bruxelas, no quadro da “resposta abrangente” à crise da dívida soberana que está em preparação há meses.

A generalidade dos Dezassete governos do euro defende que este aumento deverá ser efectuado através do aumento das garantias dos países do euro, de modo a permitir aos empréstimos do EFSF beneficiar da notação financeira máxima e, consequentemente, das taxas de juro mais favoráveis.

Mas a Finlândia, que dissolveu o parlamento na perspectiva das eleições legislativas de 17 de Abril, não pode assumir por agora qualquer compromisso na matéria, sobretudo devido à oposição crescente de grande parte da opinião pública ao aumento dos encargos nacionais para ajudar os países em dificuldades de financiamento.

A Alemanha tem por seu lado dificuldades em assumir compromissos relativamente à estrutura de capital do mecanismo permanente de estabilidade (ESM) que vai substituir o EFSF em 2013. As decisões sobre os dois mecanismos deverão ser assim tomadas em conjunto em Junho.