Bruno Madaleno: Por que é que VOU participar no protesto da "geração à rasca"?

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Ilustração de Nuno Saraiva

Por uma política do bem comum. Porque quero um novo paradigma político que promova a autonomia individual. Libertar o indivíduo das dependências e subordinações da parte do Estado. O primeiro exemplo seria a promoção da liberdade de educação (os pais escolhem entre pública ou privada). Só um indivíduo autónomo poderá estabelecer vínculos de amizade e exercer uma cidadania activa.

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Por uma política do bem comum. Porque quero um novo paradigma político que promova a autonomia individual. Libertar o indivíduo das dependências e subordinações da parte do Estado. O primeiro exemplo seria a promoção da liberdade de educação (os pais escolhem entre pública ou privada). Só um indivíduo autónomo poderá estabelecer vínculos de amizade e exercer uma cidadania activa.

Para uma maior confiança entre os cidadãos e o governo, este deve guiar-se por valores éticos e morais.

Devem ser adoptadas políticas para maximizar a autonomia individual e a mobilização social.

Pelo investimento na educação dos pais, professores, para os novos valores, porque a corrupção nasce nos bancos da escola e nas famílias. O Estado, os pais e os professores devem ser farol de um novo sistema de valores comum que resulte do melhor que recebemos da tradição. O papel das ciências sociais, nomeadamente a Filosofia e a História, terão neste aspecto um papel decisivo.

Para alcançar os objectivos de prosperidade económica propomos um Estado que seja um terreno fértil para uma economia de mercado. Em Portugal precisamos de várias reformas mas isso só será possível numa sociedade coesa.

A autonomia do indivíduo não pode levar à alienação e à quebra de confiança. Esta autonomia deve levar à interdependência e à confiança que vai para além dos laços familiares alargando-se ao outro que está perto ou longe.

O Estado deve comportar-se como um aliado da sociedade e não como uma entidade autoritária. O Estado deve espelhar o papel da família que educa através do amor em vez da opressão e escravização.

Por uma sociedade da cooperação, da sustentabilidade, da eficiência e pelo fim da peneirice.

Pela justa acessibilidade aos meios de comunicação de partidos provenientes de iniciativas da sociedade civil.

Por um novo paradigma que esteja assente no bem comum e que sente à mesa todas as sensibilidades sem preconceitos ideológicos.