Manifestantes pedem saída de Saleh no Iémen
Em Sanaa, este novo “dia de raiva” foi dedicado às 24 pessoas que morreram nas manifestações anteriores pedindo a saída do líder no cargo há três décadas. O Presidente tem-se mantido no cargo mas o país – onde metade dos 23 mil habitantes tem armas e 40 por cento vivem com menos de dois dólares por dia – está à beira do caos.
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Em Sanaa, este novo “dia de raiva” foi dedicado às 24 pessoas que morreram nas manifestações anteriores pedindo a saída do líder no cargo há três décadas. O Presidente tem-se mantido no cargo mas o país – onde metade dos 23 mil habitantes tem armas e 40 por cento vivem com menos de dois dólares por dia – está à beira do caos.
E os manifestantes, que têm ocupado uma praça perto da Universidade de Sanaa, ganharam ontem um apoio de peso: um alto responsável religioso de Taiz afirmou que se juntaria aos protestos.
Na véspera, Saleh avisou contra os perigos de partição do país caso deixasse o poder. “Não conseguiriam governar nem uma semana”, disse, referindo-se aos manifestantes.
Enquanto isso, no Sul, morreu um oficial do Exército em confrontos com separatistas na província de Habilayn, segundo a Reuters. A situação no local era descrita como tensa e um líder do movimento separatista disse à agência noticiosa britânica que mais combatentes vinham a caminho.
E numa zona do centro do país onde são activos tanto separatistas como elementos da Al-Qaeda, homens armados raptaram um médico uzbeque. O médico foi levado para a zona de Abyan, onde um ataque aéreo contra suspeitos da Al-Qaeda em 2009 deixou dezenas de mortos. Os responsáveis pelo rapto querem que o Governo tome medidas contra quem ordenou o ataque.