Dois motivos diferentes para apenas uma opção – ganhar
Em Alvalade, vão defrontar-se duas equipas com objectivos e em momentos absolutamente distintos. O Sporting está a 12 pontos do Benfica e tem o Vitória de Guimarães à espreita para lhe roubar o terceiro lugar, a melhor classificação a que o clube de Alvalade pode aspirar. A melhor série de resultados da formação de Paulo Sérgio, que não venceu nenhum dos últimos quatro jogos oficiais, é de apenas quatro triunfos consecutivos (Estoril, Gent, Rio Ave e União de Leiria).
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Em Alvalade, vão defrontar-se duas equipas com objectivos e em momentos absolutamente distintos. O Sporting está a 12 pontos do Benfica e tem o Vitória de Guimarães à espreita para lhe roubar o terceiro lugar, a melhor classificação a que o clube de Alvalade pode aspirar. A melhor série de resultados da formação de Paulo Sérgio, que não venceu nenhum dos últimos quatro jogos oficiais, é de apenas quatro triunfos consecutivos (Estoril, Gent, Rio Ave e União de Leiria).
A actualidade do Benfica, que contra o Estugarda subiu para 14 o número de vitórias seguidas, é bastante diferente. Ainda não perdeu a esperança de revalidar o título e quer manter a dinâmica positiva em Alvalade, onde triunfou na temporada anterior. Conseguir os três pontos, contudo, será fulcral para se manter na corrida, porque a diferença para os “dragões” já é demasiado grande para voltar a ser alargada.
Até na lista de opções é mais confortável a situação de Jorge Jesus, que tem os seus habituais titulares todos disponíveis. Paulo Sérgio, pelo contrário, não pode contar com o defesa-esquerdo Evaldo (castigo) nem com o seu jogador com melhor produção ofensiva na Liga, Valdés (lesão), que soma cinco golos e quatro assistências. Há várias dúvidas quanto ao onze “leonino”. Quem será o lateral-esquerdo? Quem acompanhará Pedro Mendes no meio-campo? Joga Matías Fernández? E o comportamento de Maniche e Vukcevic vai afastá-los da titularidade?
Na primeira volta, o Benfica ganhou 2-0 na Luz e o primeiro dos dois golos de Cardozo foi obtido na sequência de um canto. A eficácia nas bolas paradas é precisamente uma das diferenças notadas entre os dois rivais na Liga. Além dos penáltis, o Sporting só converteu em golo um canto e um lançamento lateral. As “águias” já marcaram sete vezes após pontapés de canto e quatro após livres indirectos.
O jogo de cabeça é outros dos problemas do Sporting, a única formação do campeonato que não marcou desta forma durante toda a primeira volta. A equipa sportinguista só conseguiu dois golos de cabeça até agora, registo apenas igualado pela Naval. O Benfica já marcou dez vezes com a cabeça.