José Guilherme demite-se para provocar "abanão" na equipa
“A solução para a Académica é eu deixar de ser treinador da equipa. A Académica tem que levar um abanão e falei com o presidente nesse sentido”, afirmou o técnico após o encontro da 20.ª jornada, em conferência de imprensa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“A solução para a Académica é eu deixar de ser treinador da equipa. A Académica tem que levar um abanão e falei com o presidente nesse sentido”, afirmou o técnico após o encontro da 20.ª jornada, em conferência de imprensa.
Questionado sobre o que falhou sob o seu comando, José Guilherme disse que foi para a Académica tentar resolver alguns problemas táticos e técnicos, mas admitiu que o seu trabalho não resultou e que sai por não querer fazer mais parte do problema.
O presidente José Eduardo Simões agradeceu ao treinador “a forma digna como entrou e como saiu” e prometeu que, durante a semana, vai “dar os passos necessários” para que surja “um novo técnico para dar o clique que a equipa precisa”.
Após ter assumido o cargo em 26 de Dezembro (15.ª jornada), substituindo Jorge Costa, José Guilherme deixa os “estudantes” depois de a equipa ter registado o oitavo jogo consecutivo sem vitórias no campeonato.
José Guilherme cumpria em Coimbra a sua estreia como treinador principal e a Académica somou quatro derrotas e dois empates nos seis jogos da Liga que a equipa disputou sob o seu comando.
As suas duas únicas vitórias aconteceram nos oitavos e nos quartos-de-final da Taça de Portugal, por 3-1 frente ao União da Madeira e por 3-2 frente ao Vitória de Setúbal, respectivamente.