Queiroz recusou proposta do Irão

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O ex-seleccionador nacional disse não à proposta iraniana Foto: Paulo Ricca

Segundo o director geral da Federação iraniana, Abbas Torabian, o técnico português enviou na segunda-feira à noite um correio electrónico em que desdizia a sua primeira resposta afirmativa e acrescentava razões familiares para não aceitar o cargo. “Tínhamos chegado a um acordo com Queiroz em todos os pontos do contrato, mas recebemos um e-mail no qual afirma que a sua família não está disposta a viver no Irão”, explicou o responsável, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

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Segundo o director geral da Federação iraniana, Abbas Torabian, o técnico português enviou na segunda-feira à noite um correio electrónico em que desdizia a sua primeira resposta afirmativa e acrescentava razões familiares para não aceitar o cargo. “Tínhamos chegado a um acordo com Queiroz em todos os pontos do contrato, mas recebemos um e-mail no qual afirma que a sua família não está disposta a viver no Irão”, explicou o responsável, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Na segunda-feira, Queiroz disse à Lusa que tomaria uma decisão até ao final da semana, explicando que a aceitação da proposta prendia-se com detalhes que teriam de ficar estabelecidos em contrato, pois não queria repetir a experiência que teve com a Federação Portuguesa de Futebol.

A notícia da recusa foi também confirmada pelo próprio presidente da federação, Ali Kaffashian, que acusou o ex-treinador do Real Madrid e adjunto do Manchester United de quebrar o acordo de forma abrupta, e admitiu que havia alguns detalhes do contrato que ainda não tinham sido fechados. “Tínhamos preparado tudo para assinar o contrato e entregar-lhe a direcção da equipa. Estávamos de acordo no seguro e no pagamento adiantado de cerca de 20 por cento da quantia acordada, mas de forma abrupta recusou viver em Teerão com a escusa da família”, afirmou.

Kaffashian precisou ainda, citado pela agência de notícias iraniana ISNA, que tinham chegado a acordo por três anos, mas “opunham-se a pagar todo o estabelecido se decidisse abandonar a selecção antes do final do contrato”.

De acordo com diversas fontes locais, a federação iraniana tinha oferecido ao ex-seleccionador nacional e à sua equipa de colaboradores um contrato no valor de seis milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros) por três anos.

A selecção iraniana está sem director técnico desde que o iraniano Afshin Ghotbi abandonou a equipa em Janeiro passado após uma fraca actuação da selecção na Taça da Ásia celebrada no Qatar, onde o Irão foi eliminado nos quartos-de-final pela Coreia do Sul.