Estudantes manifestam-se a 24 de Fevereiro

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A manifestação vai ser à frente das escolas Nelson Garrido (arquivo)

“As medidas de cortes nos funcionários públicos já se notam nas escolas e têm tido graves prejuízos no seu funcionamento normal”, lê-se num comunicado divulgado no site da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico (DNAEESB), que apoia o protesto.

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“As medidas de cortes nos funcionários públicos já se notam nas escolas e têm tido graves prejuízos no seu funcionamento normal”, lê-se num comunicado divulgado no site da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário e Básico (DNAEESB), que apoia o protesto.

Luís Encarnação, da associação de estudantes da secundária Gil Vicente, uma das escolas que participaram no agendamento da manifestação, refere o caso do liceu Maria Amália, onde a falta de funcionários impede que a papelaria e o bar estejam abertos ao mesmo tempo. O estudante alerta também que os cortes na educação têm contribuído para uma deterioração das condições materiais das escolas.

Os custos das obras de modernização levadas a cabo pela empresa Parque Escolar em várias escolas do país são também alvo das críticas das associações de estudantes. As escolas onde essas obras já se iniciaram têm de pagar uma renda mensal de 50 mil euros à empresa, que passa ainda a ser detentora de 50 por cento dos lucros resultantes do aluguer de espaços. Consequentemente, alguns campos de futebol passaram a estar vedados para serem alugados.

Reivindicando um novo estatuto do aluno, a real implementação da Educação Sexual nas escolas e o fim dos mega-agrupamentos e dos exames nacionais, a Delegação Nacional de Associações de Estudantes convocara já uma manifestação nacional no passado mês de Novembro. No dia 24 de Fevereiro, o protesto será direccionado directamente para a entrada das escolas, pelo que não haverá qualquer concentração junto ao Ministério da Educação.