Boris Charmatz, o rapaz do pingue-pongue, chega a Avignon
E aos 65 anos o Festival d'Avignon abre as portas ao rebelde da dança contemporânea francesa, Boris Charmatz. "Expressão engraçada, essa", diz ele. Para a edição deste ano, que decorre de 6 a 26 de Julho, em França, os dois directores, Hortense Archambault e Vincent Braudiller, de contrato renovado, deram carta branca ao rapaz que gostava mais de jogar pingue-pongue do que de dançar e que, pela mão da avó, ia ver os espectáculos do festival.
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E aos 65 anos o Festival d'Avignon abre as portas ao rebelde da dança contemporânea francesa, Boris Charmatz. "Expressão engraçada, essa", diz ele. Para a edição deste ano, que decorre de 6 a 26 de Julho, em França, os dois directores, Hortense Archambault e Vincent Braudiller, de contrato renovado, deram carta branca ao rapaz que gostava mais de jogar pingue-pongue do que de dançar e que, pela mão da avó, ia ver os espectáculos do festival.
"Para mim o festival é uma descoberta. Serve para aprender coisas sobre o que faço, sobre a mecânica dos festivais", disse o artista associado da próxima edição na primeira de muitas conferências de imprensa. Um festival como Avignon, acrescentou, pode e deve "colocar questões urgentes": "O que fazer hoje? O que distingue a dança do teatro? O que podemos fazer com o mundo?". Nomes e linhas programáticas só no fim de Março. Para já, sabe-se que a peça principal que apresentará na Cour d'Honneur, "Un Enfant", em que o coreógrafo juntará cerca de dez bailarinos adultos e 30 crianças dos cinco aos 11 anos, virá à Culturgest, em Lisboa, nos dias 21 e 22 de Setembro.