Carris prevê serviço sem perturbações e não deverá ter meios alternativos para a greve

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A Carris é uma das empresas de transportes que param na próxima semana Foto: Pedro Martinho

“Não está prevista a realização de serviços alternativos e a Carris não prevê perturbações significativas no seu funcionamento normal decorrentes da greve marcada para o próximo dia 9” de fevereiro, disse à Lusa fonte oficial da transportadora que opera em Lisboa.

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“Não está prevista a realização de serviços alternativos e a Carris não prevê perturbações significativas no seu funcionamento normal decorrentes da greve marcada para o próximo dia 9” de fevereiro, disse à Lusa fonte oficial da transportadora que opera em Lisboa.

A greve dos trabalhadores da Carris insere-se numa semana de várias greves nas empresas dos setores dos transportes e das comunicações, contra os cortes salariais impostos pelo Governo.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa são os primeiros a paralisar, estando em greve entre as 06h30 e as 11h30 de segunda-feira.

O ML já fez saber que o serviço só será normalizado a partir das 12h00, acrescentando que “não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que não poderá garantir o serviço de transporte entre as 06h30 e as 11h30”

Na terça-feira não haverá greves, mas no dia seguinte paralisam parcialmente os trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP). Fonte da STCP também já disse à Lusa que não haverá transportes alternativos.

Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do sector ferroviário, juntando-se aos protestos os CTT.

Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se à onda de paralisações, nomeadamente a Soflusa, a Rodoviária de Entre Douro e Minho e a Rodoviária da Beira Interior.