Associação critica "descoordenação no suporte tecnológico" nas eleições
“Assistimos a um deplorável exemplo de descoordenação no suporte tecnológico a um dos eventos de vida mais importantes no exercício da cidadania, onde se verificou a ausência da tão desejada convergência estratégica em torno das necessidades do cidadão”, critica a APDSI, em comunicado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Assistimos a um deplorável exemplo de descoordenação no suporte tecnológico a um dos eventos de vida mais importantes no exercício da cidadania, onde se verificou a ausência da tão desejada convergência estratégica em torno das necessidades do cidadão”, critica a APDSI, em comunicado.
A associação considera ainda que a situação é prova da “actual falta de gestão estratégica dos sistemas e tecnologias de informação da administração pública portuguesa”.
Para os representantes da sociedade da informação, a situação foi “particularmente grave”, uma vez que as tecnologias foram as causas dos “novos embaraços”, que, dizem, “resultam de erros graves introduzidos nos processos associados à ainda curta vida do Cartão do Cidadão”.
“Actualmente não há desculpa para não termos sistemas mais simples, auditáveis, eficazes e seguros para os cidadãos e para a administração pública”, defendem.
Problemas com o número de eleitor e bloqueio informático em dia de eleições presidenciais foram algumas das causas apontadas para a elevada abstenção registada no dia 23 de Janeiro, que atingiu os 53,48 por cento.